Introdução: A obtenção de Células-Tronco Embrionárias tem causado grande debate, por envolver questões éticas, morais e religiosas. A questão é: a partir de que momento no seu desenvolvimento o embrião pode ser considerado moralmente uma pessoa, a partir de qual momento surge a vida humana?. Objetivos: Revisar e discutir a pesquisa com Células-Tronco Embrionárias a partir das implicações bioéticas. Método: Trata-se de revisão de literatura, realizada nas bases de dados da biblioteca Virtual em Saúde, no período de fevereiro a junho de 2014. Foram utilizados os descritores Células-Tronco Embrionárias, Bioética e Ética. Foram encontrados 25 artigos, publicados entre 2007 e 2013, dos quais foram pré-selecionados 14, a partir do descritor, título e resumo. Desses, foram utilizados 10 artigos para a elaboração desta revisão, por atenderem a temática deste estudo. Resultados: Pensar no uso das células-tronco embrionárias envolve compreender diversos aspectos, que se entretêm e estabelecem-se como dilemas impossíveis de se concluir em curto espaço de tempo. Mesmo com todos os avanços da ciência, o ser humano ainda não consegue compreender quando se inicia a vida. Neste contexto, torna-se cada vez mais importante o estudo de células-tronco, para entender que tais avanços não significam aplicação prática e cotidiana imediata e que esses avanços podem não corresponder às expectativas. É preciso promover e incentivar a conscientização da população para que a mesma possa participar das discussões e se posicionar livremente a respeito desse assunto. Considerações Finais: As pesquisas com Células-Tronco Embrionárias apresentam problemas éticos complexos, trazendo grandes debates, o que se faz necessário maior discussão sobre o assunto. Não se pode afirmar qual posição é a correta, porque elas nascem do íntimo das pessoas baseadas em seus princípios e seus conceitos éticos inerentes à sua existência. Assim, é necessário que a ética esteja instituída no sistema de saúde e a bioética seja instrumento de reflexão multidisciplinar.