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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
ROTURA PREMATURA DAS MEMBRANAS OVULARES PRÉ-TERMO: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Relatoria:
MARCELO BATISTA SOUZA
Autores:
  • JANAINA NASCIMENTO LASSALA
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: a rotura prematura das membranas ovulares pré-termo é o rompimento do córion e âmnio, membranas que delimitam a bolsa amniótica, antes da 37º semana de idade gestacional. É um assunto controverso no meio obstétrico, pois sua etiologia não é bem definida e o manejo possui correntes distintas. Para o desenvolvimento da amniorrexe prematura podemos destacar alguns fatores de risco: desnutrição e classe econômica baixa, RPMPT pregressa, tabagismo, incompetência do istmo-cervical, infecção/inflamação do trato genital, polidramnio. Corriqueiramente a causa da ruptura não é bem definidas, contudo, entre os fatores de risco, infecção bacteriana é a principal causa do seu surgimento. O seu diagnóstico é preponderantemente clínico, 90% dos casos, mas exames laboratoriais e radiológicos podem ser utilizados. A RPM pode trazer complicações sérias para a gestante e o neonato. OBJETIVOS: este estudo tem como objetivo descrever a ruptura prematura das membranas ovulares, assim como identificar os efeitos que podem ocorrer em uma gestação acometida por este fenômeno. METODOLOGIA: este trabalho foi concebido através da análise de produções científicas que versem sobre ruptura prematura das membranas ovulares pré-termo no perído entre 2008 e 2014. RESULTADOS: A RPMPT, é a principal causa da ocorrência do parto prematuro, associando-se ao aumento da morbidade materna e morbimortalidade perinatal. A exposição do feto ao meio infectado eleva o risco de morbidez fetal e materna. CONCLUSÃO: pode-se concluir que a conduta para gestantes acometidas pela RPMPT deve ser individualizada, baseando-se em fatores como maturidade pulmonar, presença de infeção, sofrimento fetal, idade gestacional e disponibilidade de tecnologia. A gestante e seus familiares devem ser informados sobre os riscos do tratamento adotado, assim como, participar da escolha da melhor conduta a ser seguida, seja expectativa ou interrupção.