Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
MATERIAL EDUCATIVO COMO INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO À HANTAVIROSE PARA CRIANÇAS INDÍGENAS HALITI-PARESÍ
Relatoria:
BIANCA CARVALHO DA GRAÇA
Autores:
- Ana Cláudia Pereira Terças
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Uma das estratégias utilizadas para difundir conhecimento sobre o processo saúde-doença, favorecer a adesão ao tratamento e estimular o autocuidado, prevenindo agravos, são os materiais educativos, que com uma metodologia simples e voltada ao cotidiano do seu público-alvo, desempenham papel primordial na educação em saúde. OBJETIVO: Refletir acerca da divulgação de cartilha educativa trilíngue sobre hantavirose para crianças indígenas Haliti-Paresí. METODOLOGIA: Relato de experiência, construído em agosto de 2016, referente a vivência de acadêmicos de enfermagem, da Universidade do Estado de Mato Grosso, campus universitário de Tangará da Serra, sobre a divulgação de cartilha educativa trilíngue sobre hantavirose, em julho de 2015, para crianças indígenas Haliti-Paresí, menores de 12 anos e residentes no médio norte mato-grossense. RESULTADOS: As regiões adjacentes às aldeias Haliti-Paresí abrangem um dos maiores contingentes de casos de infecções por hantavírus do país, havendo a necessidade de medidas que visem a conscientização dessa população vulnerável a fim de prevenir o respectivo estado patológico. Nesse contexto, a cartilha enfatizou informações científicas sobre a etiologia, transmissão, sintomatologia e principalmente prevenção da hantavirose, sendo descritas em português, Aruak Waymaré e Aruak Kozarini. Todo o conteúdo foi abordado de forma lúdica, incluindo atividades e ilustrações, entregue em escolas indígenas e trabalhado em consonância com as atividades curriculares, reforçando a combinação teórico-prática. Observou-se maior dedicação e aprendizado por parte das crianças com a metodologia utilizada, onde estabeleceu-se relações entre o conteúdo do material e o ambiente em que vivem e houve reconhecimento das atividades cotidianas que representam risco, demonstrando o impacto do material na comunidade. CONCLUSÃO: Por ser uma população de risco para adoecer por hantavírus, faz-se necessário maior atenção a esse público como meio de superação de vulnerabilidades, fortalecimento da cultura e representação social, já que iniciativas como essa, representam fontes eficazes de intervenção em saúde. REFERÊNCIA: FERNANDES, A. F. C.; LOPES, M. V. O.; OLIVEIRA, S. C. Construção e validação de cartilha educativa para alimentação saudável durante a gravidez. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 22, n. 4, p. 611-620, 2014.