Introdução: A adolescência é uma etapa complexa da vida onde os indivíduos estão descobrindo a sexualidade, sendo estes considerados vulneráveis à infecção por HPV. A predisposição do adolescente e jovem deve-se as mudanças emocionais e comportamentais desta faixa etária, como também as mudanças fisiológicas que os tornam susceptíveis a agentes biológicos como o HPV, o qual é conhecido como um vírus que acomete ambos os sexos, sendo transmitida através do contato íntimo desprotegido, e o uso do preservativo não oferece proteção total. Vale ressaltar a existência de outro recurso fortemente defendido por especialistas, além da citologia oncótica, são às vacinas contra o HPV, as quais estão sendo fornecidas pelo Ministério da Saúde em âmbito nacional através de campanha. Objetivo: Relatar as atividades educativas desenvolvidas com adolescentes atendidas na UBS Raimundo Bedor através de rodas de escuta qualificada que abordaram dúvidas das participantes e temas relacionados ao HPV, IST, além da vacinação contra o HPV oferecida pela atenção básica. Metodologia: Estudo descritivo, do tipo relato de experiência de atividades educativas desenvolvidas pelo enfermeiro da atenção básica, com adolescentes atendidas na UBS Raimundo Bedor em Santa Maria da Boa Vista-PE. As atividades foram realizadas no período de março de 2016 a setembro de 2016, vinculadas as atividades de educação em saúde da atenção básica e planejamento familiar. Resultados e Discussão: Durante a execução das atividades foram realizadas palestras com as participantes, em que se discutia sobre as IST’s e suas principais dúvidas, além da vacinação oferecida pela atenção básica conta o HPV, através desta, traçava-se um planejamento e elaboração das atividades educativas. Seus resultados puderam auxiliar os programas de prevenção voltados a este grupo específico, bem como contribuir para o planejamento de ações em saúde mais efetivas e coerentes com as necessidades dessa população. Conclusão: Pôde-se observar uma maior intensificação da relação já estabelecida com os profissionais e adolescentes atendidas pela unidade; vínculo de confiança com as adolescentes para debater as atividades propostas; apropriação de informações/conhecimento acerca da temática pelo enfermeiro participante das atividades; maior visibilidade das atividades a serem desenvolvidas ao longo do ano; e participação ativa das adolescentes em relação aos temas abordados e posterior realização da vacina para esse grupo prioritário.