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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS GRAVES EM PACIENTES QUE EVOLUÍRAM PARA ÓBITO EM UM HOSPITAL PÚBLICO DE MATO GROSSO
Relatoria:
WEVERTON CASTRO COELHO SILVA
Autores:
  • Simone Barbosa de Sousa
  • Eleomar Vilela de Moraes
  • Flávia Lúcia David
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: As interações medicamentosas (IMs) podem causar danos ou até mesmo agravos clínicos a pacientes internados em hospitais públicos, por interferirem na absorção ou eliminação dos fármacos, diminuindo ou potencializando seus efeitos e por fim, elevando o número de óbitos. Objetivos: Identificar as possíveis IMs em pacientes que evoluíram para óbito no hospital público de Barra do Garças – MT. Métodos: Estudo farmacoepidemiologico, descritivo, retrospectivo, que investigou 600 prontuários de pacientes internados no período de janeiro de 2009 a novembro de 2011. A avaliação das interações medicamentosas foi analisada pelo programa Micromedex 2.0®. Resultados: Dos 600 prontuários analisados 109 pacientes vieram a óbito por IMs, destes 22% tiveram IMs graves, oitenta por centro dos pacientes que tiveram como desfecho clínico o óbito, apresentaram algum tipo de IM, o principal motivo de internação segundo o CID-10 foi doenças do aparelho respiratório (J00-J99) com 28,8%, seguida de doenças do aparelho circulatório (I00-I99) com 16,8%, e lesões, envenenamento e algumas outras consequências de causas externas (S00-T98) com 14,5% dos casos de hospitalizações. Os principais medicamentos envolvidos nas IM de pacientes que evoluíram para óbito foram: sulfato de amicacina vs furosemida com 9,6% respectivamente, podendo resultar em concentrações plasmáticas elevadas de amicacina e as concentrações teciduais de ototoxicidade e aditivos e/ou nefrotoxicidade . Estes resultados sugerem que a presença de possíveis IM podem resultar em danos na qualidade de vida do paciente, uma vez que causam alterações no seu quadro clínico. Conclusão: Sendo assim, faz-se necessário uma atenção maior a farmacoterapia prestada pela equipe de cuidado a fim de identificar as possíveis causas de IMs evitando assim a ocorrência de efeitos adversos agravando o quadro clínico do paciente.