Queda é decorrente da complexa interação de fatores de risco e representam problema de saúde pública dada sua alta incidência, morbidade e mortalidade. Diversas intervenções tem sido desenvolvidas para prevenção de quedas devido impactos negativos sobre a saúde do idoso. Objetivou-se analisar as publicações sobre intervenções para prevenção de quedas de idosos nos últimos 5 anos. Os dados foram coletados nas bases SocINDEX e PsycINFO, em julho de 2016 com os descritores: aged, intervention, scale, prevention of falls, accidental falls. Foram encontrados 61 artigos, após a leitura dos títulos restaram 40 para leitura dos resumos. Na leitura destes 21 foram excluídos por duplicação, não atender os objetivos do estudo e indisponível on line. Ao final 19 textos (18 internacionais e 1 nacional) foram lidos na íntegra e compuseram o corpus de análise. As informações foram organizadas em planilhas com nome do autor (es), área e ano de publicação, local e tipo do estudo, objetivos, características dos sujeitos, tipo e duração da intervenção, instrumentos e resultados. O auge da produção sobre o tema foi em 2015 oscilando ao longo dos anos. A maior parte dos estudos é da área de medicina (09), de abordagem quantitativa e randomizado, desenvolvidos principalmente na América do Norte (7) e Ásia (2). Os principais objetivos das produções foram: avaliar e investigar a eficácia, efeitos, implementação e influência de estratégias de intervenção sobre as quedas de idosos. O número de participantes variou de 10 à 154.027 com idade acima dos 60 anos. As intervenções mais frequentes foram exercícios de equilíbrio, força e flexibilidade, orientação/capacitação e modificações nos ambientes domésticos. O tempo das intervenções foi de 03 meses a 5 anos. Os instrumentos mais utilizados foram Mini Exame do Estado Mental (MEEM), Falls Efficacy Scale (FES) e Índice de Katz. A maioria das intervenções (10) conseguiu reduzir a incidência de quedas, sobretudo, quedas recorrentes e mudanças de comportamentos dos idosos para prevenção de quedas. Conclui-se que intervenções são eficazes para prevenção e redução de quedas e podem servir como estratégias permanentes na atenção à saúde do idoso.