INTRODUÇÃO - A análise do crescimento e produtividade de uma região compreende diversos aspectos qualitativos relacionados aos seus frutos distribuídos na sociedade, visam à redução da pobreza, maior produtividade no trabalho e a divisão do lucro consequentemente, melhorias nas condições socioeconômicas. OBJETIVO - Apontar os impactos do desenvolvimento econômico nas condições de saúde da população. METODOLOGIA - Trata-se de uma revisão narrativa de literatura na SciELO através dos descritores desigualdade e saúde. Compõem a amostra três artigos, publicados no período de 1975 a 2014 sendo dois na língua inglesa e um em espanhol. RESULTADOS - O desenvolvimento econômico está ligado ao processo capitalista produzido através de investimentos e ações por parte do Estado e do setor privado, na valorização da mão de obra que se atrelou ao crescimento populacional e econômico ocasionando, em países capitalistas, diferenças na condição ou distribuição de renda. Na década de 90 o estado de saúde ganha espaço e importância como possível determinante do crescimento econômico e torna-se uma correlação positiva de expectativa de vida por um lado, pode afetar o crescimento econômico, mas por outro pode ser uma atividade não produtiva. Em estudos no estado brasileiro a partir da inserção desse conceito, no ano de 2000, indicam que um pior estado de saúde reduz a produtividade causando uma perda de rendimentos individuais. As publicações indicam um abismo entre pobres e ricos inclusive na manifestação da procura pelos serviços de saúde e como a população se manifesta no conceito de saúde. A Cúpula da Terra, 1992, sinaliza a saúde como um perfil de avanço social. CONCLUSÃO - A saúde é determinada pelas condições sociais, ambientais e econômicas, ou seja, é uma situação prévia. As medidas sobre os determinantes sociais em saúde para toda a população são fundamentais para criar políticas inclusivas, equitativas, economicamente produtivas e sustentáveis.