INTRODUÇÃO: Os agravos de saúde do homem se tornaram um problema de saúde pública que demandam ações preventivas e assistenciais específicas. O Ministério da Saúde visa á participação e o dever do homem no planejamento dos direitos reprodutivos e sexuais. É necessário sensibilizar os homens do dever e do direito à participação no planejamento reprodutivo. OBJETIVO: Sensibilização do Homem frente aos seus direitos reprodutivos e sexuais. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório-descritivo, realizada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Mato Grosso/ UNEMAT. Realizou-se entrevista individual por meio de questionário semi-estruturado, utilizando-se gravador com homens cadastrados na Estratégia de Saúde da Família (ESF) do Bairro Central no Município de Diamantino/MT. RESULTADOS: Constata-se a ausência dos sujeitos nas Estratégias de Saúde da Família - ESF, no entanto passam a não ter orientações sobre prevenção de sua saúde e consequentemente ficam com déficit de conhecimento quanto aos seus direitos reprodutivos e sexuais. O que se tem identificado na literatura (LYRA, 2008) é que os serviços de saúde não estão preparados para identificar e responder às demandas dos homens que buscam exercer seus direitos reprodutivos e sexuais. Tratando-se do contexto assistencial de saúde busca-se confiança e empatia aos usuários em relatar fatos íntimos de sua vida, para que dessa forma o profissional possa orientar não só referente à prevenção da reprodução, mas sim quanto ao planejamento familiar. Dessa forma, o homem não possui um planejamento familiar, não se preocupando consigo mesmo, uma vez que seu foco é apenas trabalhar para sustentar seus dependentes. CONCLUSÃO: Este estudo permitiu identificar no contexto dos direitos reprodutivos e sexuais a falta de conhecimento e interesse do homem, quanto à participação ativa nas ESF, para busca de orientações quanto á promoção e prevenção de doenças e agravos.