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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
AVALIAÇÃO DA PRÁTICA DO ALEITAMENTO MATERNO EM CUIABÁ - MT
Relatoria:
ARIANE LIAMARA BRITO SALA BRAUN
Autores:
  • PRISCILLA SHIRLEY SINIAK DOS ANJOS MODES
  • ANDREZA MARIA FÁBIO ARANHA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Dissertação
Resumo:
O aleitamento materno é a estratégia isolada que mais previne mortes infantis, promove a saúde física, mental e psíquica da criança e da mulher que amamenta. É recomendado por dois anos ou mais, sendo exclusivo até os 6 meses de vida. Entretanto, apesar dos expressivos avanços no aleitamento materno, ainda estamos distantes do cumprimento das metas propostas pelos principais órgãos de saúde. Um dos fatores que influenciam a baixa prática efetiva do aleitamento materno é a confiança reduzida da mãe em sua capacidade de amamentar. O estudo objetivou avaliar a confiança materna ao aleitamento através da escala Breastfeeding Self-Efficacy Scale Short Form (BSES-SF) após 3 e 6 meses de nascimento, relacionando-a à faixa etária, raça, classe econômica e grau de escolaridade materno. Estudo epidemiológico longitudinal, aprovado pelo Comitê de Ética, sob parecer no. 511.855/2014. O método de alimentação dos bebês no período de 3 e 6 meses pós-natal, na presente investigação, não foi influenciado por características maternas. Das 279 puérperas entrevistadas via telefone aos 3 meses de idade do bebê, 46,02% realizavam o aleitamento materno exclusivo, 18,33% aleitamento materno predominante, 24,01% realizavam aleitamento materno misto e 9,31% não amamentavam seus bebês, justificando os motivos do desmame precoce o leite insuficiente, presença de mastite e/ou mamilo invertido e retorno ao trabalho. Ainda, 13,98% apresentavam média eficácia ao aleitamento materno e 76,70% alta eficácia. Aos 6 meses, 12,71% ainda apresentavam média eficácia ao aleitamento materno e 71,09% apresentavam alta eficácia ao aleitamento materno, porém, somente 5,20% amamentavam exclusivamente e 71,09% já estavam praticando o aleitamento materno complementado. Observa-se que a prática do aleitamento materno exclusivo sofre declínio significativo à medida que a idade do bebê avança devido à introdução de alimentos precocemente, problemas maternos ou retorno ao trabalho. O uso da escala pode auxiliar os profissionais de saúde a identificar mulheres com baixa confiança e intervir precocemente.