Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
REFLEXÃO SOBRE A VULNERABILIDADE DAS UTI’S PARA O SURGIMENTO DAS OCORRÊNCIAS IATROGÊNICAS
Relatoria:
CAMILA CARVALHO DO VALE
Autores:
- Ana Paula Miranda Lima
- Gracileide Maia Correa
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A prestação de assistência à saúde isenta de riscos e falhas ao paciente/cliente, mais do que um objetivo a ser atingido por todos os profissionais da área de saúde, é um compromisso da própria formação profissional, com om os profissionais de enfermagem que atuam em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) não é diferente (PADILHA, 2002). No entanto, apesar de todos os esforços nesse sentido, ocorrências iatrogênicas ou erros de medicação podem acontecer exigindo do enfermeiro a adoção de condutas imediatas, visando à correção do problema, situação que, inevitavelmente, o leva a conviver com gama variada de sentimentos. Ocorrências iatrogênicas, também denominadas iatrogenias, complicações, erros, ocorrências adversas, são eventos indesejáveis, não intencionais que reduzem ou tem o potencial de reduzir a segurança dos pacientes (BECKMANN,1996) objetivo refletir sobre a vulnerabilidade das unidades de terapia intensiva para o surgimento das ocorrências iatrogênicas; e ainda discorrer sobre a vulnerabilidade para o surgimento das ocorrências iatrogênica nas Unidades de Terapia Intensiva; conhecer as iatrogenias que ocorrem com maior frequência e apontar medidas necessárias para a redução das Ocorrências Iatrogênicas nas unidades de terapia intensiva. A metodologia empregada para a realização deste estudo constitui-se de uma revisão bibliográfica, descritiva, dentro de uma perspectiva qualitativa, fundamentada em inúmeros documentos e artigos científicos, principalmente os indexados na base de dados virtuais. Resultados: São inúmeros os tipos de iatrogenias realizadas pela equipe de enfermagem, sendo as mais corriqueiras, ligadas a medicamentos como: não realização da administração de doses, concentração indevida (maior ou menos que o necessário) na administração, aplicação em horários e vias incorretos, medicamentos administrados em pacientes errados pela falta de atenção, assim como a aplicação de fármacos indevidos, decorrente de substituições feitas erroneamente, confusões em relação à transcrição médica ou na interpretação da mesma (BECCARIA, 2009). Conclusão: Após essa reflexão pode-se concluir que os erros devem ser vistos como um desafio aos profissionais de enfermagem que visam a qualidade na assistência de enfermagem nas unidades de terapia intensiva, no entanto, visualizar estas falhas não basta, o primordial é preveni-las a fim de garantir uma segurança continua do paciente durante todo o seu tratamento.