Introdução: Os conhecimentos adquiridos nas aulas teóricas sobre a saúde da criança e adolescente no processo de formação do enfermeiro dão sustentação para a prática na assistência de enfermagem pediátrica. Conduzir os alunos de graduação em saúde a “aprender a aprender” engloba o “aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer”, garantindo a capacitação de futuros profissionais com autonomia e discernimento para assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades. Considerando a importância da relação teoria/prática na formação do enfermeiro, cabe aos diversos atores desse processo extrair ao máximo as experiências oportunizadas no campo prático da UTI pediátrica para o aperfeiçoamento profissional. Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na UTI pediátrica quanto à relevância na sua formação. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência de discentes da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso na disciplina de Enfermagem em Saúde da Criança e do Adolescente durante a prática na UTI pediátrica do Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá ­ MT. Resultados: Os alunos que atuaram na UTI pediátrica utilizaram o conhecimento científico obtido nos conteúdos das aulas teóricas, bem como o conhecimento prático e técnico da rotina desse serviço para a tomada de decisões rápidas e concretas, a fim de garantir a segurança do paciente e minimizar os riscos que ameaçam a sua vida. Uma preocupação evidenciada pelos alunos foi em relação à complexidade dos casos e das patologias dos pacientes internados na UTI, algumas delas raras, outras ainda não estudadas na disciplina. Porém, ao longo das práticas e com base em fundamentações teóricas exploradas em lócus, os alunos passaram a se sentir mais seguros em relação aos seus próprios conhecimentos, realizando estudos de casos e implementando a Sistematização da Assistência em Enfermagem na unidade. Conclusão: Nesse campo prático os alunos desenvolveram maiores experiências no cuidado a pacientes críticos, no desenvolvimento de habilidades técnicas/tecnológicas e nas relações interpessoais com a equipe multiprofissional, pacientes e acompanhantes. Referências: BRASIL, Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução n. 3, de 07 de nov de 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação de Enfermagem. Diário Oficial da União.2001.