Introdução: A terapia intravenosa (TI) é uma rotina diária de enfermagem, de extrema importância na terapêutica para tratamento dos pacientes, sendo o procedimento invasivo mais comum entre os internados. Objetivos: Verificar a frequência de perdas de acesso venoso periférico em unidades de internação pediátricas. Métodos: Estudo transversal com análise de dados secundários do controle de acesso venoso periférico de unidades pediátricas, de um hospital de referência localizado em Campo Grande-MS, no período de setembro de 2013 a fevereiro de 2014. Foram incluídos os dados de todos os turnos de trabalho das enfermarias pediátricas, provenientes do banco de dados da Instituição. Resultados: No período da pesquisa foram analisados 895 turnos, totalizando 12.472 acessos venosos periféricos. Destes, houve 1.541 perdas, representando 12,48% dos AVPs, sendo a causa mais frequente infiltração e extravamento com 917 (59,1%), seguido por obstrução, flebite e agitação. Conclusão: As Unidades pediátricas investigadas apresentam frequência alta de perdas de acesso venoso periférico por diferentes causas: infiltração e extravamento, obstrução, flebite e agitação. Esses dados refletem a situação real do serviço, se minimizada poderia reduzir complicações, bem como o sofrimento dessa clientela.Referência: GOMES, A.V. et al . Punção venosa pediátrica: uma análise crítica a partir da experiência do cuidar em enfermagem. Enferm. glob., Murcia, v. 10, n. 23, jul. 2011.