INTRODUÇÃO: A universidade deve garantir a indissociabilidade entre seus três pilares fundamentais: Ensino, Pesquisa e Extensão. A extensão universitária representa o exercício da responsabilidade social das Universidades, configurando-se como o processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a Pesquisa e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a Sociedade. OBJETIVO: Descrever as contribuições de ligas acadêmicas para a formação em Enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos de enfermagem, integrantes de ligas acadêmicas da Universidade Estadual Vale do Acaraú, no período de novembro de 2015 a agosto de 2016. RESULTADOS: Frente às experiências vivenciadas na liga, percebeu-se que as ligas universitárias exercem grande influência na formação dos estudantes de enfermagem. Na busca pelo desenvolvimento de atividades de qualidade, oferecem ferramentas para o desenvolvimento crítico-reflexivo e atuante, despertando nos acadêmicos o exercício do cuidado integral ao paciente, e, até mesmo, o interesse por atividades de pesquisa, com intuito de levar à comunidade os benefícios advindos dos resultados alcançados. Sentiu-se a importância que as atividades da liga tiveram para a formação de cada um dos integrantes, os quais aproveitaram as oportunidades de aprendizagem acerca do tema da saúde da família e durante a organização e desenvolvimento de eventos científicos, fortalecendo as relações humanas e multiprofissionais. CONCLUSÃO: Portanto, as ligas devem ser um espaço em que o conhecimento científico é utilizado a serviço da sociedade, na qual estreita a relação entre universidade e comunidade. Uma liga acadêmica representa uma oportunidade singular para o desenvolvimento de atividades extracurriculares, direcionadas para o conhecimento de seus membros, pesquisa científica e promoção de saúde junto à comunidade em geral e pacientes, que quando corretamente direcionada colabora positivamente na formação de seus participantes. REFERÊNCIAS: Ministério da Educação. Secretaria de Educação Superior. (1999). Plano Nacional de Extensão. Brasília, DF:Brasil.Freire, P. (1985). Extensão ou comunicação?(8a ed.). Rio de Janeiro: Paz e Terra.