A palavra segurança é definida como ausência da exposição ao risco e proteção contra ocorrência ou perigo de injúria ou perda, sendo assim, para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a segurança do paciente é definida como a redução ao mínimo aceitável do risco de dano desnecessário associado ao cuidado de saúde. Pesquisas recentes têm exposto que, dentre os eventos adversos, os referentes ao processo de medicação são os mais rotineiros, seja por negligência, imprudência ou imperícia. Este estudo tem como objetivo descrever a importância da cultura de segurança do paciente frente às ações de enfermagem na administração de medicamentos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo, na qual foi realizada busca em bases de dados especializadas como PUBMED e BVS, utilizando-se como descritores: Enfermagem; Erros de Medicação; Segurança do Paciente. Foram encontradas 250 publicações, destas, 234 foram descartadas por não contemplarem os critérios propostos pelo estudo e foram utilizadas 05 nas modalidades artigos originais e editorias, no período de 2015 a 2016, nos idiomas português e inglês. Como resultado, foi percebido que as instituições prestadoras de serviços de saúde vêm adotando mecanismos que buscam reduzir os erros e garantir a segurança da assistência prestada implicando desta forma na sua qualidade. Os erros predominantes estão associados à medicação desde a prescrição médica, falta de atenção por parte da equipe multidisciplinar, falhas individuais no preparo e administração de medicamentos pela enfermagem são alguns dos problemas apontados como causa dos eventos adversos envolvendo medicação. Conclui-se que as ações de enfermagem na abordagem da segurança do paciente na administração de medicamentos caracterizam-se como medida de desempenho, formação e comportamentos dos profissionais da saúde que permite a visualização da segurança do paciente como prioridade.