INTRODUÇÃO O atendimento às situações emergenciais surgiu com o intuito de atender necessidades de trabalhadores brasileiros em situações de urgência. Na década de 80, em São Paulo, foi desenvolvido o primeiro serviço para atender emergências pelo 1º Grupamento de Socorro e Emergência do Corpo de Bombeiros (CB), sendo o Projeto Resgate. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no final da década de 80 foi expandido nacionalmente, sob responsabilidade do CB1, atendia através da linha 193, relacionado a 192 da Secretaria de Saúde. OBJETIVO Descrever a função da equipe de enfermagem e compreender como é o funcionamento unidade móvel (UM) no território brasileiro. METODOLOGIA É uma revisão integrativa, motivada pela visita técnica em uma unidade de saúde nível secundária, que utilizou a observação não participativa como forma de interação entre acadêmicos e serviço na disciplina Enfermagem e Cidadania I. Realizada em agosto/2016. RESULTADOS O SAMU conta com uma estrutura fixa, onde se dá a organização e gestão, e a móvel constituída pelas UM2. A estrutura física oferece suporte ao sistema, recebe os pedidos e demanda os comandos para as UM. As UM também contam com uma diferenciação entre si, as de suporte básico que atendem vítimas sem risco iminente de morte e as de suporte avançado para vítimas de alto risco e necessidade de cuidado médico intensivo3. O atendimento do SAMU para ser completo e bem sucedido necessita de profissionais especializados em diferentes áreas, que possuem/adquirem mesmo poder de decisão terapêutica. O profissional de enfermagem é preparado para estar concentrado às alterações dos cenários de atendimento, coordenar e fornecer material/medicamentos à equipe. CONCLUSÃO Este estudo contribuiu na compreensão do papel da enfermagem no atendimento móvel e do funcionamento deste serviço. Sabe-se que os problemas de funcionamento e disponibilidade dos serviços perpetuam, mas tem sido essencial no cuidado à população. Este tema necessita de estudos, pois é importante para o funcionamento do SUS. REFERÊNCIAS 1- Lopes, SLB; Fernandes, RJ. Uma breve revisão do atendimento médico pré-hospitalar. Medicina, Ribeirão Preto. 1999; 32:381-387. 2- Veloso, ISC; Araujo, MT; Alves, M. Práticas de poder no serviço de atendimento móvel de urgência de Belo Horizonte. Rev Gaúcha Enferm. 2012;33(4):126-132. 3- Duarte, SJH; Lucena, BB; Morita, LHM. Atendimentos prestados pelo serviço móvel de urgência em Cuiabá, MT, Brasil. Rev. Eletr. Enf. 2011;13(3).