Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
PREVALÊNCIA DE ÓBITOS POR CÂNCER EM MULHERES
Relatoria:
LIVIA MARIA SANTOS DA SILVA
Autores:
- Mary Luce Melquiades Meira
- Bruna Almeida Bandeira
- Gerlane Cristinne Bertino Verás
- Betânia Maria Pereira dos Santos
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
O câncer é responsável por mais de 12% de todas as causas de óbito no mundo, a explicação está na maior exposição dos indivíduos aos fatores cancerígenos, como por exemplo, as mudanças dos padrões de vida, a partir da uniformização das condições de trabalho, nutrição e consumo de alimentos industrializados, acometendo especialmente as mulheres. Quanto ao câncer de colo uterino, mesmo sendo prevenível e curável, ainda se apresenta como um problema de saúde pública no Brasil devido aos altos índices de morbimortalidade. O presente estudo tem como objetivo, verificar a prevalência de óbitos por câncer em mulheres no município de Cajazeiras-PB. Trata-se de uma pesquisa documental e descritiva, com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados nas declarações de óbito que foram emitidas no período de 2010 a 2014 no referido município. Esta pesquisa obedeceu às exigências da Resolução 46612 do Conselho Nacional de Saúde, sendo aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Campina Grande/Centro de Formação de Professores sob o parecer de N° 1.171.929. Os dados foram organizados e apresentados em tabelas e gráficos, e analisados à luz da literatura pertinente. Constatou-se neste estudo, a ocorrência de 278 óbitos por câncer, sendo 127 (45,7%) casos em mulheres. Os tipos mais prevalentes foram o de pulmão com 24 (18,9%) casos; mama com 16 (12,6%) casos; e o cerebral/pâncreas/útero com 10 (4,7%) casos cada. Quanto ao perfil da mortalidade por câncer de colo uterino, verificou-se que 40% das mulheres encontravam-se na faixa etária de 52 a 64 anos de idade, com estado civil casada ou solteira (20% cada), de cor branca (40%), com primeiro grau incompleto (40%) e aposentada (30%). Pode-se observar que o câncer se apresenta como um problema de saúde pública, estando em consonância com as estatísticas mundiais sobre mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis, como também, pode-se presumir a possibilidade de ocorrência de fragilidades na assistência integral à saúde da mulher. Verifica-se que o baixo nível de escolaridade e renda interferem no aumento da morbimortalidade de mulheres pelo câncer de colo uterino. Perante os achados da pesquisa, pode-se afirmar a extrema importância de elaboração de planos de ação voltados a prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado para a redução dos casos de mortalidade em decorrência do câncer em mulheres.