Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
A IMPORTÂNCIA DA DISCUSSÃO DA POLITICA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRAL LGBT NA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
Relatoria:
CAROLLINE LAURENTINO MENDES
Autores:
- Paulo Eduardo Bastos Barbosa Silva
- Magda de Mattos
Modalidade:
Pôster
Área:
Trabalho, Legislação e Ética
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A Graduação em enfermagem visa preparar o futuro profissional para a prestação do cuidado, em todas as esferas da saúde. O ministério da saúde, através da portaria nº 2.836 de 1º de dezembro de 2011, institui a Política Nacional de Saúde Integral De Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, que objetiva promover a saúde integral LGBT eliminando a discriminação e o preconceito institucional, bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal, integral e equitativo. Nesse contexto, e em virtude da dificuldade social da aceitação de identidades sexuais não-normativas, é importante assegurar que a graduação em enfermagem prepare os acadêmicos para que estes busquem conhecer as necessidades e as dificuldades dessa parcela da população, para que possam promover um cuidado mais humanizado e equânime, livre de preconceitos, discriminação e julgamentos. OBJETIVO: Analisar de que maneira a Política Nacional de Saúde Integral LGBT tem sido abordada durante a graduação, e a importância dessa discussão para a vida profissional. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica, realizada nas bases de dados eletrônicas LILACS e Scielo. Utilizou-se os seguintes descritores: “Graduação em Enfermagem, Educação em Saúde, Política LGBT ”, a partir dos quais encontrou-se um total de 36 publicações, das quais foram selecionadas 7 que atendiam à proposta do estudo. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O distanciamento da população LGBT dos serviços de saúde é uma constante presente. Motivos como discriminação ou preconceito por parte dos profissionais de saúde, falta de aplicação das políticas de saúde integral LGBT e mesmo a falta de conhecimento dessa população dos seus próprios direitos de saúde são exemplos que contribuem para esse fato. Por conta disso, é importante que os profissionais em formação sejam instruídos para que, ao chegar ao mercado de trabalho, tenham desenvolvido maior proximidade com as políticas de saúde LGBT e com as necessidades específicas dessa população, para que possam prestar um atendimento adequado e desconstruir as barreiras que dificultam o acesso dessa população às unidades de saúde. Para que isso ocorra, é necessário incluir temas como sexualidade, diversidade e orientação sexual e identidade de gênero nos currículos de formação acadêmica da Enfermagem, bem como no processo de educação permanente dos profissionais de saúde.