INTRODUÇÃO: A população idosa está em crescimento no mundo, principalmente nos países em desenvolvimento, no Brasil 12,1% da população total tem 60 anos ou mais. O crescimento dessa população aumenta a prevalência de doenças crônico-degenerativas, principalmente das “grandes síndromes geriátricas”, entre as quais se destacam as quedas. Os fatores responsáveis pelas quedas são os intrínsecos que são decorrentes das próprias alterações relacionadas ao envelhecimento, e os extrínsecos que envolvem circunstâncias sociais e ambientais. É importante que hajam estudos que abordem a identificação das práticas preventivas de quedas em idosos na comunidade para que os profissionais de saúde sejam capacitados para realizar uma assistência integral à essa população. OBJETIVO: Analisar as produções bibliográficas sobre atividades educativas desenvolvidas por profissionais de saúde para prevenção de quedas de idosos na comunidade. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão bibliográfica dos artigos publicados nos últimos 5 anos na Lilacs e Medline, foram excluídos dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos de revisão e artigos não disponíveis na íntegra. Foram encontrados 373 artigos, após a leitura do título ficaram 45, após a leitura do resumo ficaram 16 e após a leitura completa do artigo restaram 10. RESULTADOS: Os estudos nacionais identificaram e avaliaram os fatores de risco para quedas, para que os profissionais de saúde desenvolvam medidas preventivas. Os fatores de riscos encontrados foram: uso de medicamentos, alterações na visão, idade acima de 80 anos, ser do sexo feminino e fatores relacionados ao ambiente. Os estudos internacionais focaram nas medidas efetivas como forma de prevenir as quedas. As medidas preventivas encontradas foram: prática de exercícios físicos, o uso de sapatos ajustados, uso de vitamina D, mudanças no ambiente e encaminhamento dos idosos com alterações visuais para um acompanhamento adequado. CONCLUSÃO: Diante do exposto observa-se que não há uma única causa para quedas, existe uma combinação de fatores intrínsecos e extrínsecos e a minimização desses fatores pode diminuir consideravelmente os riscos de quedas. É necessário que os profissionais de saúde identifiquem esses fatores, na perspectiva de desenvolver ações preventivas para evitar a ocorrência de quedas.