Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
CONSUMO DE PLANTA FITOTERAPICA POR MULHERES NO PUERPÉRIO
Relatoria:
ANA CRISTINA OLIVEIRA
Autores:
- Maria Luiza Fernandes Vilela Rosa
- kaique Saimon Lemes Farias Rodriguez
- Maria Luiza Fernandes Vilela
- Patricia Fernandes Massmann
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O consumo de plantas medicinais tem base na tradição familiar e tornou-se prática generalizada na medicina popular. Atualmente, são vários os fatores que contribuem para o aumento do uso desse recurso, entre eles o alto custo dos medicamentos industrializados, difícil acesso da população a assistência médica, bem como as tendências nos dias atuais ao uso de produtos de origem natural. O estudo está aprovado pelo comitê de ética com o parecer n° 1.520.058 e teve como objetivo identificar a prevalência do uso de plantas medicinais no pós-parto, relacionando o tipo de parto e suas principais indicações de uso. Trata-se de uma pesquisa descritiva exploratória com abordagem quantitativa, cujo instrumento escolhido para coleta de dados foi um questionário semiestruturado. A amostra foi constituída de 35 puérperas com idade entre 18 á 37, usuárias da rede básica de saúde que tiveram seus filhos em um Hospital Municipal no interior de Mato Grosso. Quando observado o uso de plantas fitoterápicas, 80% das mulheres relataram ter feito uso no período pós-parto. As plantas ingeridas foram: 19% algodão, 10% mastruz, 33% algodão e mastruz, 38% outros. Quando relacionado aos tipos de partos, 62% das mulheres que fizeram uso de plantas tiveram parto cesariano e 38% parto eutócico. Dentre as principais indicação de uso, 76% das mulheres utilizam certas plantas como anti-inflamatório, 5% contra edemas e 19% outros. Podemos concluir que a prevalência do uso de planta medicinal no período pós-parto é acentuado, sendo as principais plantas utilizadas o algodão e mastruz, por conter propriedades anti-inflamatórias. Existe a necessidade de maior atenção por parte das pesquisas relacionadas ao uso de plantas medicinais e dos profissionais da área da saúde, que devem estar munidos de conhecimento sobre esta temática, visando fornecer orientações relacionadas ao manuseio deste material para consumo, elucidar formas de armazenamento, tempo de vida útil das ervas e contra indicações do produto, para minimizar a probabilidade de efeitos adversos ou de outros problemas à saúde.MENGUE, S. S.; MENTZ, L. A.; SCHENKEL, E. P. Uso de plantas medicinais na gravidez. Revista Brasileira de Farmacognosia. 2001.