O processo gravídico gera uma série de expectativas na mulher já que a sociedade impõe a falsa percepção que a maternidade é perfeita. A gestação é um processo fisiológico e de grandes transformações, vindo logo seguida o puerpério, onde gera momentos que necessitam de atenção especial, pois abrangem uma série de alterações físicas, hormonais, psíquicas e sociais, que podem refletir não só no desconforto e bem está físico bem como na saúde mental desta mãe. A depressão pós parto (DPP) acomete por volta de 15% das puérperas e em geral acontece entre a quinta e sexta semana após o nascimento do bebê. Objetivo: Analisar a importância da detecção precoce dos sinais e sintomas da DPP e os processos psicológicos pelo qual a mulher passa para assim prevenir, discutir a realização do diagnóstico precoce e o tratamento. Metodologia: Esse estudo é uma revisão bibliográfica, durante os meses de julho a setembro de 2016, como fonte de pesquisa bibliográfica e artigos publicados entre 2000 e 2014, o Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde e base de dados bibliográficos da saúde. Resultado: Com base na literatura analisada observou-se que os sinais e sintomas da DPP são de difícil compreensão, por serem confundidos com uma tristeza materna (Blues do pós-parto). Atualmente umas das ferramentas utilizadas para possível diagnosticam desses sinais e sintomas é a Escala de Edimburgo. As formas de tratamento são com psicofármacos, psicossociais, psicoterápicos, tratamentos hormonais e eletroconvulsoterapia. Para um acolhimento eficaz na chegada da gestante a unidade de atenção primária é importante que a equipe multidisciplinar esteja atenta a ouvir as queixas e anseios da mulher prestando assistência humanizada. Considerações Finais: Diante do exposto, é evidente que o quanto antes os sinais e sintomas da DPP forem detectados, melhor será o prognóstico da mulher e menor os impactos para mãe, bebê e família. Referência: CAMACHO, Renata Sciorilli et al .. Transtornos psiquiátricos na gestação e no puerpério: classificação, diagnóstico e tratamento. Disponível em:www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010160832006000200009&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 21 ago. 2016.