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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
O PAPEL DOS OSTEOCLASTOS NOS NOVOS TRATAMENTOS DA OSTEOPOROSE
Relatoria:
LARISSA NASCIMENTO PEREIRA
Autores:
  • Maryana Sales Sousa
  • CELCILENE DA SILVA NERE
  • SIRO ARAUJO DA SILVA
  • Rogério Guimarães Lacerda
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
A osteoporose é uma doença conhecida por atingir principalmente as pessoas idosas, sendo mais comum entre as mulheres e também homens com idade acima de 50 anos. É uma doença crônica progressiva, caracterizada por uma diminuição da massa óssea e rompimento da arquitetura óssea. Estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens com idade igual ou superior a 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida. Este trabalho tem o objetivo de descrever sobre o papel dos osteoclastos nos novos tratamentos da osteoporose. Trata-se de uma revisão de literatura realizada mediante o acesso as bases de dados BVS e SciELO utilizando os descritores: Osteoporose, Bisfosfonato e Idoso entre os anos de 2010 e 2015. Encontramos alguns fármacos que habitualmente diminuem a perda óssea, tais como, bisfosfonatos, estrogênios de substituição pósmenopáusica.Os bisfosfonatos, têm efeitos secundários e algumas limitações em termos de eficácia. Os estrogênios têm a desvantagem de não poderem ser utilizados a longo prazo devido aos efeitos secundários. A calcitonina concorre para uma boa qualidade óssea. Basicamente, os bisfosfonatos diminuem a rotatividade do osso, levando os osteoclastos a apoptose. Os resultados obtidos mostram que se trata de uma doença esquelética sistêmica caracterizada por baixa densidade óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, que leva ao aumento do risco de fraturas por fragilidade. Temos no corpo algumas células que são responsáveis pela formação óssea e outras pela reabsorção óssea. O tecido ósseo velho é destruído pelas células chamadas osteoclastos e criado pelas células reconstrutoras, os osteoblastos. No geral, os bisfosfonatos foram as estratégias mais avaliadas e que resultaram em melhores resultados. TH, suplementação com vitamina D, ranelato de estrôncio, raloxifeno e teriparatida foram analisados e apresentaram resultados variáveis dependendo da perspectiva, do país e das premissas assumidas para cada estudo. Não foi possível extrapolar nenhum dos resultados para a população brasileira no contexto do SUS, limitando sua utilização pelos tomadores de decisão.