Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
O USO DE DROGAS ILÍCITAS E O IMPACTO NO MEIO FAMILIAR
Relatoria:
ALANA DE SOUSA OLIVEIRA
Autores:
- JONAS MAICON SOUZA VARÃO
- TATIANE CARVALHO PEREIRA
- NIVIA MARIA SOARES DE SOUSA
- GUSTAVO SOUZA VARÃO
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
O uso abusivo de drogas ilícitas vem sendo foco de grande preocupação mundial, sendo considerado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma doença crônica e recorrente, com sérias consequências pessoais e sociais. O abuso de substâncias psicoativas ilícitas provocam alterações que podem prejudicar a saúde e causar dependência e destruição tanto no terreno físico quanto nos aspectos psicológicos e sociais da vida do indivíduo e de seus familiares. Tendo como objetivo Compreender a relação da família que possui um membro dependente químico, e as suas respectivas angustias e dificuldades. Para a elaboração deste trabalho foi realizado um levantamento bibliográfico, na qual foram consultados Manuais Técnicos do Ministério da Saúde foi e realizada uma busca nas principais bases de dados: Portal Bireme através dos Bancos de dados Lilacs, Scielo, Medline e Revistas Brasileiras que tratam do uso de drogas ilícitas .A constatação de uma doença pode gerar um desequilíbrio em toda a estrutura familiar, ocasionando uma quebra do vínculo entre os seus membros, que são levados a vivenciar profundas mudanças em suas vidas. Devido à relação simbiótica com a droga, marcada por perdas e destruições, esta questão atinge não apenas o dependente, mas todos que, direta ou indiretamente, têm relações com ele. Os familiares, especificamente, sofrem por terem um laço afetivo muito forte e por serem vistos como corresponsáveis pela formação dos filhos, estando diretamente atrelados ao seu desenvolvimento saudável ou doentio, essa convivência dos familiares com o usuário de drogas é uma via de mão dupla, que é afetada na medida em que a dependência química evolui e se desenvolve. Nesta situação, tornam-se comuns os conflitos emocionais, a depressão, o sentimento de medo e as incertezas relacionadas ao prognóstico e ao tratamento. Além disso, ocorrem preocupações com a condição financeira, propiciando uma quebra da rotina e uma sobrecarga familiar.