Infecção de Sitio Cirúrgico (ISC) pode ser definida como um processo infeccioso não contagioso, que acomete tecidos, órgãos e cavidades envolvidas em procedimento Cirúrgico, sendo maior causa de mortalidade e morbidade entre os pacientes ortopédicos onde a mesma pode desenvolver-se ate um ano após o ato cirúrgico. Objetivou-se analisar as evidências disponíveis na literatura sobre intervenções prestadas por enfermeiros na prevenção de ISC em pacientes submetidos à cirurgia ortopédica. Tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, cujo universo foi constituído por publicações disseminadas nas base de dados da LILACS, na biblioteca digital SCIELO e no Banco de Dados em Enfermagem, no período de 2010 a 2015, em língua portuguesa, que retratasse em seus títulos e/ou resumos aspectos relativos à conceituação clara e concisa sobre assistência de enfermagem na prevenção de ISC em pacientes ortopédicos. A amostra compôs-se de 12 publicações que serviram de base conceitual para este estudo. Identificou-se que dos 12 artigos analisados, a maioria foi publicado nos anos de 2011 e 2015, com percentual de (33,34%), denotando ser esta uma temática antes esquecida esta voltando a atualidades. Já nos anos 2010 e 2012 foram publicados apenas um artigo para cada ano, significando um percentual de 8,33 %, o segundo ano com maior número de publicações, foi o ano de 2013 com 16,66%. Esta pesquisa revelou, ainda, resultados que se refere à citação dos fatores de risco como a permanência do paciente pós-cirúrgico no hospital, a gravidade do trauma, características do paciente, entre outras, seriam tais fatores propícios ao que diz respeito a predisposição a ISCs. Conclui-se que o presente estudo possibilitou à caracterização da produção científica acerca da assistência de enfermagem e correspondeu às expectativas dos objetivos propostos, contribuiu para uma visão mais critica e direcionada aos cuidados reais que a equipe multiprofissional deve atentar-se durante o pós-operatório, buscando o cuidado holístico e integral ao paciente no pós- operatório ortopédico, mostrando os fatores de risco e as complicações apresentadas por eles para garantir uma recuperação estável, sem alterações e agravos. Referências: BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616, de 12 de maio de 1998. Diretrizes e Normas para Controle de Infecção Hospitalares.Diário Oficial da Republica Federativa do Brasil. Brasília, 13 de maio de 1998. Seção I, p.133-35.