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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
CONSUMO DE ÁLCOOL E TABACO POR MULHERES DA CAPITAL SERGIPANA DURANTE A GRAVIDEZ
Relatoria:
ROSEMAR BARBOSA MENDES
Autores:
  • JOSÉ MARCOS DE JESUS SANTOS
  • RICARDO QUEIROZ GURGEL
  • ANA CARLA FERREIRA SILVA DOS SANTOS
  • DANIELA SIQUEIRA PRADO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O consumo de álcool e tabaco durante a gravidez representa risco à saúde materna e fetal. Sabe-se que não há uma quantidade segura de bebida alcoólica que possa ser consumida durante este período, já que seus efeitos sobre o desenvolvimento do feto são de extrema gravidade. Além disso, quanto ao tabagismo, de igual modo, os malefícios são tantos que é justificável também chamar o feto de fumante ativo. Objetivo: Nesta perspectiva, o estudo objetivou avaliar o uso de álcool e tabaco durante a gravidez por mulheres da capital sergipana. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva, realizado por meio de entrevista com 444 puérperas durante a internação hospitalar. Os dados foram explorados pela técnica univariada no software SPSS - Statistical Package for the Social Sciences, versão 20 para Windows. O trabalho está vinculado à Pesquisa Nascer em Sergipe, iniciada em 2015, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 22488213.4.0000.5546). Resultados: Os resultados mostraram que 24,5% (n= 109) das participantes ingeriram alguma bebida alcoólica durante a gestação, com relato de não sentir a necessidade de diminuir à quantidade ou de interromper seu uso pela maioria destas mulheres (57,8%). Além disso, quanto ao uso do tabaco, foi identificado que 7,7% (n= 34) das gestantes já fumavam antes de engravidar e que 3,6% (n= 16) fumaram nos primeiros cinco meses da gravidez - diariamente (68,7%). Conclusão: Concluiu-se então que muitas mulheres consumiram álcool ou tabaco durante a gestação, com relatos de convicção pela maioria. Portanto, evidencia-se a necessidade de sensibilizar as mulheres quanto aos riscos à saúde materna e fetal pelo uso e abuso destas substâncias lesivas.