Introdução: A assistência pré-natal compreende um conjunto de medidas que visam partos de recém-nascidos saudáveis, sem impactos na saúde das mulheres, com abordagem inclusive dos aspectos preventivos deste processo. Ademais, o Ministério da Saúde, por meio do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, estabelece, dentre outros fatores, a realização de atividades educativas no pré-natal (orientações). Objetivo: Nesta perspectiva, o estudo objetivou avaliar a orientação das mulheres durante o pré-natal realizado em Aracaju-SE. Metodologia: Trata-se de um estudo quantitativo e transversal, com abordagem descritiva, realizado por meio de entrevista com 444 puérperas durante a internação hospitalar em serviços públicos e privados. Os dados foram explorados pela técnica univariada no software SPSS - Statistical Package for the Social Sciences, versão 20 para Windows. O trabalho está vinculado à Pesquisa Nascer em Sergipe, iniciada em 2015, com aprovação pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (CAAE: 22488213.4.0000.5546). Resultados: Os resultados mostraram que apenas 37,2% das mulheres foram informadas sobre as atividades para facilitar o parto e 41,4% dos sinais de início do trabalho de parto. Do mesmo modo, menos de 60% das puérperas disseram ter recebido informações das alterações clínicas que indicariam risco da gravidez e da importância da amamentação na primeira hora de vida do recém-nascido. Conclusão: Concluiu-se então que a maioria das mulheres chegou à parturição com insuficiência de informações essenciais para o período gravídico-puerperal, o que possivelmente pode está relacionado, dentre outros fatores, ao despreparo dos profissionais que conduzem tal assistência.