A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, que se manifesta principalmente por lesões cutâneas e nervosas. A literatura indica que poucas pessoas sabem que são portadoras da doença, e que diante deste problema é preciso uma rede de profissionais capacitados para o diagnóstico de novos casos e para o tratamento do paciente. Este trabalho tem por objetivo ressaltar a importância do diagnóstico precoce por meios de intervenções geradas na comunidade. Trata-se de uma revisão de literatura realizada mediante o acesso as bases de dados BVS e SciELO utilizando os descritores: hanseníase, diagnóstico precoce e atenção primária, entre os anos de 2010 e 2016.A partir da análise dos dados, percebe-se que o fácil diagnóstico e o tratamento gratuito não diminuem a alta incidência de novos casos. Grande parte dos profissionais de saúde reconhecem a doença e seus agravos mas não se sentem seguros para suspeitar e apresentar um diagnóstico preciso ao paciente, sendo que as consultas realizadas são apenas encaminhadas à clínica médica. O profissional de saúde deve sempre acompanhar e instruir o portador da hanseníase, assim como as pessoas que convivem com o mesmo, identificando os tipos de tratamentos e medicamentos, repassando os cuidados aos pacientes, também orientar as comunidades com palestras acerca da realização de técnicas de prevenção e tratamento de incapacidades. É importante que o profissional enfermeiro tenha um melhor desempenho e capacitação na detecção precoce da doença, com a possibilidade de um tratamento rápido prevenindo grandes sequelas ao paciente acometido, além disso interromper a cadeia de transmissão da patologia.