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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
OFICINA MAPA VIVO NA ATENÇÃO BÁSICA: ESTRATÉGIA DE PLANEJAMENTO LOCAL COM ENFOQUE AO COMBATE AO AEDES AEGYPTI
Relatoria:
JAMYLLE LUCAS DINIZ
Autores:
  • Ana Karoline Barros Bezerra
  • Ismael Brioso Bastos
  • Marcos Aguiar Ribeiro
  • Maristela Inês Osawa Vasconcelos
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
INTRODUÇÃO: Segundo o Ministério da Saúde território é um espaço vivo, geograficamente delimitado e ocupado por uma população específica, contextualizada em razão de identidades comuns, sejam elas culturais ou sociais. Na Estratégia Saúde da Família (ESF), o mapa é uma ferramenta utilizada para o diagnóstico e planejamento de atividade de campo, promovendo a elaboração de intervenções coerentes com a problemática do território, no intuito de melhorar a qualidade da atenção à saúde. OBJETIVO: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem na construção do mapa vivo como estratégia de planejamento local com enfoque no combate ao mosquito Aedes aegypti, junto a uma equipe de Saúde da Família. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por acadêmicos e monitores do Programa de Educação pelo Trabalho do curso de Enfermagem de uma Universidade Pública do Ceará em um Centro de Saúde da Família, em julho de 2016. Com base na incidência do Aedes aegypti como uma necessidade do sistema de saúde do município, foi realizado uma oficina do mapa vivo em colaboração com a equipe de saúde do CSF. A partir de uma roda de conversa entre os profissionais e acadêmicos, foi proposto identificar os possíveis motivos para aumento do número dos focos por meio do mapa do território adscrito, onde foi elaborado uma agenda estratégica de intervenções a serem realizadas nos locais apontados com maior incidência de focos. RESULTADOS: Dessa forma a Oficina do Mapa Vivo facilitou na identificação dos principais locais de foco e na seleção de estratégias para o combate ao mosquito. Outro ponto observado durante sua construção foi que o mapa não se constitui como algo estático, mas sim "vivo", ou seja, em constante renovação de acordo com as necessidades do território frente aquela problemática. Assim através da constante avaliação deste mapa, a ESF se torna capacitada em desenvolver novos planos para melhorar a qualidade de vida da população. CONCLUSÃO: A utilização do mapa vivo qualificou as questões passíveis de intervenções da equipe do CSF, facilitando avaliação, planejamento e definição de prioridades. Portanto, é necessário que a enfermagem desenvolva novas tecnologias de planejamento e gestão do cuidado no âmbito da ESF, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida da comunidade. REFERÊNCIAS: BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z: garantindo saúde nos municípios. 3ed. Brasília, 2009.