Torna-se necessário o adequado dimensionamento de pessoal das equipes de enfermagem, sobretudo, das equipes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). O dimensionamento de pessoal realiza o cálculo de pessoal de enfermagem, tem por finalidade atender, direta ou indiretamente, às necessidades de assistência de enfermagem da clientela. Objetivou-se verificar se as ILPI de Aracaju possuem dimensionamento de profissionais de enfermagem adequado, identificar quais os fatores que contribuem para o risco de quedas em idosos e a elaborar de um protocolo para prevenção de quedas. Trata-se de um estudo de caráter qualitativo, de abordagem exploratória, realizado em 2 ILPI do município de Aracaju, no período de outubro a novembro do ano de 2015. Para a coleta de dados foi realizada uma entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados utilizando o programa Microsoft excel, por meio de frequências absolutas e relativas. Para o cálculo de dimensionamento de pessoal, utilizou-se a constante de Marinho. A amostra do estudo foi composta por 9 (100%) profissionais de enfermagem, dentre eles 2 (22,2%) eram enfermeiros e 6 (66,6%) técnicos e 1 (11,1%) auxiliar de enfermagem. A ILPI1 contem 64 idosos assistidos e ILPI2 43, que devem ser categorizados quanto ao grau de dependência. Grau de Dependência (GD) I: um cuidador para cada 20 idosos, ou fração, com carga horária de 8 horas/dia; GD II: um cuidador para cada 10 idosos, ou fração, por turno e GD III: um cuidador para cada 6 idosos, ou fração, por turno.Realizou-se o cálculo de dimensionamento pessoal para cada instituição e observou-se a grande deficiência de profissionais para demanda de institucionalizados, comprometendo a assistência de enfermagem, aumentando o risco de quedas.Constatou-se que na ILPI1 o quadro de pessoal adequado seria de 19 Enfermeiros e 37 auxiliares ou técnicos de enfermagem. Na ILPI2 o quantitativo ideal de pessoal seria de 18 Enfermeiros e 37 auxiliares ou técnicos de enfermagem. Evidenciou-se que o quantitativo de profissionais de acordo com a demanda de idosos institucionalizados, está fora dos padrões preconizados pela Portaria 73/2001. Verificou-se a inexistência de um protocolo de prevenção de quedas, deste modo, o presente estudo desenvolveu um protocolo com a finalidade de reduzir a ocorrência de quedas em idosos institucionalizados e os danos decorrentes.