O Programa Anjos da Enfermagem tem como missão articular ações que promovam o exercício da cidadania dos estudantes e profissionais de enfermagem, com a perspectiva de apoio a crianças com câncer e humanização da saúde, através do lúdico. Com a participação dos voluntários no ambiente hospitalar cria-se um suporte para o desenvolvimento da criança, em seus aspectos motores, cognitivos e interativo podendo observar uma elevação da autoestima da criança e de seus acompanhantes. Objetivo: Conhecer a importância da ação lúdica realizada pelos Anjos da Enfermagem conforme julgamento dos acompanhantes das crianças hospitalizadas. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo descritiva e exploratória, com análise de dados baseados na escala de Likert e História Oral. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas semiestruturadas, tendo como sujeitos do estudo 19 acompanhantes maiores de 18 anos, de crianças hospitalizadas, que acompanharam as ações lúdicas dos Anjos da Enfermagem durante o processo de internação. Resultados: Segundo os depoimentos dos acompanhantes, as ações lúdicas contribuem para a recuperação da criança hospitalizada, amenizando estresses, melhorando seu estado de humor, minimizando os efeitos emocionais negativos da hospitalização, porém nem sempre são responsáveis pela diminuição do tempo de internação da criança. Percebe-se que ação lúdica contribui para a realização de procedimentos técnicos invasivos, colaborando com as atividades laborais da equipe de saúde. Existe ainda a necessidade de adequar os dias e horários das visitas dos anjos da enfermagem conforme a rotina da instituição. Considerações Finais: A pesquisa identifica como efeito positivo da ação lúdica o alívio emocional, esquecimento do desconforto da hospitalização e de toda a vivência em um hospital tanto por parte da criança como de seu acompanhante. O estudo traz também a reflexão aos profissionais de saúde quanto a importâncias da prática do lúdico na área hospitalar. Referência: AZEVEDO, D. M. et al. O brincar enquanto instrumento terapêutico: opinião dos acompanhantes. Revista Eletrônica de Enfermagem. 2008. pp.137-144.