INTRODUÇÃO: A expansão da Estratégia de Saúde da Família ocasionou um aumento das informações da população, coletadas pelos Agentes Comunitários de Saúde. A partir do montante de dados e a necessidade de um local específico para armazena- los, foi criado em 1998 o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) com o objetivo de agregar, armazenar e processar as informações da população cadastradas na Estratégia de Saúde da Família. OBJETIVO: Revisar a literatura acerca da gestão da atenção básica através, do Sistema de Informação da Saúde a partir da implementação do SISAB. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa de revisão de literatura do tipo descritiva com abordagem qualitativa, que tem como finalidade verificar junto à literatura publicada o objetivo proposto pelo estudo. Foram realizadas buscas no período 2010 a 2015 do ano2016, nas bases de dados BDENF, LILACS, Scielo, PubMed. Os critérios de inclusão adotados foram: artigos e tese que se referem à temática pesquisada, texto na integra com disponibilidade online e gratuita, em português. Os critérios de exclusão adotados foram os estudos que utilizaram o SIAB apenas como fonte de dados não como eixo principal. RESULTADOS: Foram analisados 27 artigos e 2 teses de mestrados, contudo apenas 17 artigos e as 2 teses foram relevantes para o estudo. Publicados em português, na íntegra, que retrataram a temática referente à pesquisa e indexados nos referidos bancos de dados nos últimos 5 anos. Conforme 47,36% dos artigos analisados, o Sistema de Informação de Saúde, o SIAB apresenta fragilidades que comprometem a confiabilidade de seus dados e a utilização destes para reorganizar o processo de trabalho do SUS. CONCLUSÃO: Conclui- se que, a reorganização do SIS o e-SUS e o Sistema de Informação de Saúde da Atenção Básica (SISAB) que substituiu o SIAB em 2014, tornaram- se instrumentos que facilitam a captação das informações individualizadas, possibilitando o acompanhamento do histórico de atendimento do paciente e a integração com sistemas de informação, otimização do tempo e trabalho dos profissionais e assim facilitando o uso das informações coletadas para o direcionamento das decisões da gestão da atenção básica desde- o nível municipal até o nacional.