Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
A REGIÃO VENTRO GLÚTEA COMO LOCAL ALTERNATIVO E INOVADOR NA ADMINISTRAÇÃO DE INJETÁVEIS NA VIA INTRAMUSCULAR
Relatoria:
ALINE ALENCAR ALVES
Autores:
- XISTO SENA PASSOS
- PRISCILLA DOS SANTOS JUNQUEIRA
- VANESSA BUENO DE MORAIS SANTOS
- ANA LUÍZA NETO JUNQUEIRA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
Introdução: A administração de injetáveis na via intramuscular (IM) pode ser realizada nas regiões: ventro glútea (VG), dorso glúteo (DG), vasto-lateral da coxa (VLC) e deltoide (D), porém podem apresentar complicações como: contratura de grupos musculares, perda da amplitude de movimentos articulares, paralisias nervosas, fibrose muscular, abscessos, gangrenas e entre outros, já a região VG, que é definida como a região mais segura e menos dolorosa há mais de 62 anos, não encontra relatos de complicações, entretanto, é muito pouco utilizada na prática assistencial da enfermagem. Objetivo: analisar o retrato das publicações brasileiras acerca da administração de injetáveis na região VG e enumerar seus benefícios na tentativa de aumentar a adesão dos profissionais na utilização desta região. Metodologia: realizado revisão integrativa, buscando artigos disponíveis eletronicamente e na íntegra nas bases de dados: SciELO, BVS/BIREME, CAPES e LILACS, até o ano de 2016, totalizando 20 artigos. Os descritores utilizados foram: “região ventro glútea”, “injeção intramuscular”, “administração de medicamentos”, “enfermagem” e “cuidado de enfermagem”. A analise foi descritiva, quanti e qualitativa. Resultados: a região VG é a mais favorável para realizar injeções IM e oferece menor risco ao cliente, com presença de pouco tecido adiposo, vasos e nervos calibrosos e as fibras musculares apresentam uma direção que previne o “deslizamento” do material injetado para a região do nervo isquiático, podendo ser realizada em qualquer faixa etária e com o paciente em qualquer posição, mas mesmo a região VG sendo considerada a mais adequada os profissionais de enfermagem possuem resistência sobre está região, pois, para a realização da técnica é necessário mudança da rotina e das técnicas tradicionais de IM que é a DG. Além dessa resistência alguns profissionais relatam que a delimitação é um procedimento demorado e trabalhoso e relatam que desconhecem as vantagens de tal região por falta de conhecimento, divulgação brasileira sobre a VG e de oficinas de capacitação. Conclusão: a região VG deveria ser a primeira opção de escolha para administração de injetáveis na via IM e é definida como uma inovação para a área de enfermagem para oferecer mais conforto, segurança e qualidade da assistência para o cliente em todas as faixas etárias e em todas as instituições de saúde do Brasil.