Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA RETIRADA DO CATETER VESICAL DE DEMORA
Relatoria:
ÁTILLA MARY ALMEIDA ELIAS DE SOUSA
Autores:
- SANDRA JACQUELINE ALMEIDA ELIAS CARVALHO
- CLAUDIA CRISTINA DA MATA OLIVEIRA
- AMANDA GRAZIELA SOUZA MONTEIRO DE LIMA
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Cateter Vesical de Demora (CVD) é considerado um método seguro e efetivo para a manutenção fisiológica urinaria. A sondagem de demora é o fator de risco isolado mais importante que predispõem clientes à infecção, sendo que o risco da ocorrência de bacteriúria aumenta de 5% a 8% ao dia (Azevedo, 2009). As principais complicações são decorrentes do traumatismo na retirada, como: infecção urinária, uretrite, estenose de canal. Já seu uso prolongado incluem: inflamação renal crônica, pielonefrite, bacteremia, sepse e morte. OBJETIVO: Este trabalho tem como objetivo descrever a técnica asséptica da exteriorização em uma abordagem humanizada a fim de proporcionar uma reflexão nos profissionais da enfermagem. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com dados coletados do LiLacs e SciELO, sendo selecionados livros, manuais e artigos acerca da temática envolvia. RESULTADOS: Os cuidados de enfermagem na retirada do CVD, devem ser seguidos de acordo com a técnica asséptica, para que as taxas de infecções possam ser diminuídas. Em seguida (Elias Knobel, 2010) descreve os passos a serem seguidos com uma abordagem humanizada: explicando o procedimento; preparar o material a ser utilizado; lavar as mãos de forma asséptica; posicionar o cliente em decúbito dorsal, estendido (masculino) e com os MMII em abdução (feminino); proteger a região a ser manipulado; calçar luva de procedimento; conectar uma seringa de 20 ml na via do balão e aspirar todo o conteúdo até que esvazie; retirar a fixação da sonda; iniciar a retirada do CVD, até sua exteriorização; colocar o paciente em posição confortável; reunir o material e desprezar; retirar as luvas e lavar as mãos; registrar em prontuário; monitorar e estimular de forma humanizada a micção espontânea. CONCLUSÃO: O enfermeiro ao realizar corretamente a exteriorização, haverá uma diminuição das infecções decorrentes de uma falha técnica na retirada e também redução de lesões no canal uretral, ofertando um assistência humanizada.