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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
AÇÕES DO ENFERMEIRO NA PREVENÇÃO DAS LESÕES POR PRESSÃO
Relatoria:
MARIA ANGELINA DA SILVA ZUQUE
Autores:
  • Fabricia Tatiane da Silva Zuque
  • Ana Carolina Zuque de Medeiros
  • João Victor Zuque de Medeiros
  • Flávia Renata da Silva Zuque
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
As lesões por pressão impõem um pesado fardo ao sistema de saúde relacionado ao custo, riscos de saúde e sofrimento para pacientes. Ela se dá na forma de lesões cutânea e decorre de múltiplos fatores, principalmente, da hipoxemia celular causada por pressão capilar superior à da normal, como a pressão excessiva e contínua nas áreas de proeminências ósseas causada pela imobilidade. Os fatores de risco extrínsecos relacionados ao paciente são: pressão, cisalhamento e fricção. O objetivo da pesquisa foi descrever ações do enfermeiro para a prevenção das lesões por pressão. Desta forma, foi realizado uma revisão literária na base de dados LILACS, com artigos publicados no período de.2000 a 2015. Os resultados demonstram que a lesão por pressão é um evento passível de prevenção, e exige um saber/fazer e uma ação/intervenção baseada nos diferentes aspectos capaz de evitar a ocorrência de eventos que gerem danos aos pacientes. São atribuições do enfermeiro a avaliação e a prescrição de cuidados com a pele, bem como avaliar os fatores de risco que tornam o paciente mais vulnerável às ocorrências de úlcera de pressão, tecnologias específicas e gestão dos recursos humanos e materiais. Os enfermeiros precisam reconhecer os pacientes em risco e iniciar precocemente as medidas apropriadas na prevenção e no manejo das úlceras existentes. Todo cliente deve ser avaliado sistematicamente na admissão levando em consideração as fragilidades, vulnerabilidades e fatores de risco, também devem seguir uma rotina diária que visa prevenir o aparecimento da úlcera de pressão nos pacientes que estão internados e imobilizados. Deve-se utilizar escalas preditivas, com elevado grau de confiabilidade e especificidade. A avaliação do risco para o seu desenvolvimento deverá ser executada através da Escala de Braden Q para crianças de 1 a 5 anos e Escala de Braden para clientes com mais de 5 anos. As úlceras dificultam e retardam a recuperação e consequentemente aumentam o tempo de internação, os custos hospitalares e as taxas de mortalidade hospitalar. O custo com o tratamento de uma úlcera de grau IV é 10 vezes mais caro que o de uma úlcera de grau II. Considera-se relevante que os enfermeiros busquem continuamente informações atualizadas sobre a prevenção de úlcera de pressão, bem como implementem protocolos de avaliação de risco e atuação terapêutica visando contribuir com a qualidade de vida dos clientes e ainda otimizar os cuidados de enfermagem.