Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
QUALIDADE DE VIDA DA MULHER COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA
Relatoria:
FLÁVIA RENATA DA SILVA ZUQUE
Autores:
- Pamilla Kiane Quirino Gouveia
- Bruna Crhystie Matias Netto
- Ana Carolina Zuque de Medeiros
- João Victor Zuque de Medeiros
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A incontinência urinária (IU) é um problema comum na população feminina, situação esta que causa importantes repercussões físicas e sociais, interferindo negativamente na qualidade de vida das mulheres. Apesar do impacto na qualidade de vida relativamente poucas incontinentes buscam tratamento para o problema, pois acreditam que essa afecção natural do envelhecimento e desconhecem que este problema é passível de tratamento, além de sentirem-se constrangidas em procurar os serviços de saúde em decorrência desta situação. Com o objetivo de observar como a incontinência urinária interfere na qualidade de vida das mulheres e quais aspectos são prejudicados, foi realizado um estudo de revisão bibliográfica, com seleção de artigos completos publicados em periódicos nacionais no período de 2006 a 2012 e indexados na base de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Os descritores utilizados para a pesquisa foram: incontinência urinária e qualidade de vida. Resultados: Observa-se que a incontinência urinária pode interferir no cotidiano das mulheres desenvolvendo alterações psicossociais e deteriorando significativamente a qualidade de vida, limitando sua autonomia e reduzindo sua autoestima, pois interfere na realização das atividades diárias gerando ansiedade e sentimentos como solidão, culpa e humilhação. A repercussão no estilo de vida das mulheres com IU são numerosas, ocasionando restrições na vida sexual, social, relacionado ao serviço doméstico e das atividades ocupacionais. Essa restrição de atividades contribui para que essas mulheres percam a autoconfiança, sintam-se envergonhadas, frustradas, limitando a sua capacidade de desenvolver qualquer atividade, principalmente diante de amigos e familiares e no ambiente de trabalho dificultando seu convívio social. Os problemas de ordem social, ocupacional, doméstica e sexual podem ser encontrados em mulheres com IU e são fatores de risco para o desenvolvimento de morbidades, intensificação de estresse, ocasionando um grande impacto na qualidade de vida. Conclusão: Como se pode observar, a IU é uma situação que prejudica a QV da mulher, deixando-a vulnerável pelas restrições que impõe em suas atividades de vida diária, tornando-se assim, um problema de saúde pública.