Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
APLICATIVOS MÓVEIS NA PREVENÇÃO DE INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
Relatoria:
ALINE RODRIGUES FEITOZA
Autores:
- Adriano Rodrigues de Souza
- Luana Ibiapina Cordeiro
- Socorro Milena Rocha Vasconcelos
- Rômulo Matias Alves
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: Após a revolução industrial, inúmeras formas de aperfeiçoamento tecnológico foram desenvolvidas em detrimento da necessidade de uma sociedade voraz por praticidade e rapidez na troca de informações. O processo de globalização e o desenvolvimento tecnológico propiciaram a criação de instrumentos capazes de permitir acesso a milhões de dados através de celulares inteligentes, os smartphones, capazes de promover saúde através da disseminação de informações. Atualmente, a utilização de aplicativos móveis representa mais uma possibilidade de combate a Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) por se apresentarem de maneira lúdica, com linguagem acessível e, sobretudo, de acesso simples e gratuito através da acessibilidade facilitada. OBJETIVO: Descrever os app existentes e destinados a prevenção e controle das IST/HIV/AIDS. METODOLOGIA: Estudo descritivo, onde utilizamos as plataformas iOS e Android para busca de aplicativos móveis celulares, onde as palavras de busca foram IST, DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), HIV, Aids e Sífilis. Excluímos os apps em língua extrangeira, jogos ou de conteúdo pornográfico e/ou pejorativo. Foram encontrados 13 apps, os mesmos foram analisados quanto objetivo, população a qual se destina e ano de atualização. Após agrupamento, os mesmos foram analisados com base em literaturas pertinentes. RESULTADOS: Foram encontrados 09 app na plataforma iOS e 05 na Android, sendo que 02 estavam disponíveis em ambas. 54 % dos app eram destinados a população geral e 46% a profissionais e/ou estudantes da área da saúde. Os principais objetivos dos mesmos são de orientar a população geral sobre as formas de prevenção da infecção assim como orientar profissionais de saúde durante o diagnóstico, manejo e tratamento da infecção. CONCLUSÃO: O estudo aponta para a precariedade de apps destinados a prevenção de HIV e outras IST. Se de um lado existe a facilidade de acesso aos aplicativos móveis direcionados a prevenção das IST, do outro, não existem elementos capazes de garantir o uso destes apps quanto instrumentos eficazes para a prevenção de tais infecções. Além disso, a escassez de produção científica relacionada à eficiência de aplicativos destinados, especificamente, ao combate ao HIV/AIDS.