Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
A PRÁTICA CLÍNICA DO ENFERMEIRO A PARTIR DA TEORIA DE ENFERMAGEM HUMANÍSTICA DE PATERSON E ZDERAD
Relatoria:
SANDRA VALESCA VASCONCELOS FAVA
Autores:
- LUCILANE MARIA SALES DA SILVA
- SIMARA MOREIRA DE MACÊDO
- PEDRO HENRIQUE DOS SANTOS MESSIAS
- MARYLIN MARTINS RABELO
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: A assistência em saúde vem instigando questionamentos acerca da necessidade de reconstrução das práticas clínicas, destacando a humanização nos serviços de saúde. Neste contexto, destacamos a Teoria Humanística proposta por Paterson e Zderad como referencial teórico relevante para subsidiar a prática clínica do enfermeiro nos diferentes cenários assistenciais.OBJETIVO: O estudo propõe analisar de forma crítica e reflexiva as concepções teórico-metodológicas da Teoria Humanística de Paterson e Zderad e suas contribuições para a prática clínica do enfermeiro.METODOLOGIA: Estudo de reflexão teórica, que através da análise das concepções teórico-metodológicas que sustentam a Teoria da Enfermagem Humanística buscará a reconstrução de conceitos e valores que promovam uma relação genuína entre profissional e paciente.RESULTADOS: A teoria compreende que a enfermagem se desenvolve a partir das experiências vivenciadas pelo ser que cuida e o ser cuidado, sendo viabilizado através das escolhas, desenvolver a estrutura existencial de vir-a-ser. Nesta perspectiva, o diálogo se desenvolve através do encontro único e genuíno, no qual se estabelecem as relações. A utilização de conceitos da Teoria Humanística de Enfermagem, possibilitará um cuidado capaz de transcender as necessidades biológicas e técnicas do paciente, contemplando as subjetivas, através de uma relação terapêutica autêntica, valorizando o processo dialógico, em um processo mútuo de cuidado. Faz-se necessário, que os enfermeiros se apropriem de um referencial teórico, conduzindo a uma prática clínica de enfermagem que valorize as subjetividades dos sujeitos envolvidos no processo de cuidado. CONCLUSÃO: O despertar nos enfermeiros de um olhar mais crítico e reflexivo sobre a assistência exercida, trazendo como pontos norteadores a necessidade de uma prática clínica pautada na escuta do sujeito, possibilita o uso de intervenções que considerem o sujeito, na sua relação com o sintoma, articulando teoria e atendimento. Na busca de desvirtuar suas ações da visão reducionista ao discurso normativo da medicalização, poderemos promover o deslocamento de posições, onde a horizontalidade das relações permitirá uma aproximação entre os sujeitos envolvidos no processo de cuidado. REFERÊNCIAS: SANTOS, M. C. L.; PAGLIUCA, L. M. F.; FERNANDES, A. F. C. Palliative care to the cancer patient: reflections according to Paterson and Zderad's view. Rev. Latino-Am. Enfermagem . 2007, vol.15, n.2, p.350-354.