O coração é dotado de sistema especial de condução de impulsos elétricos. Quando este sistema é lesado pode-se indicar o implante de dispositivo cardíaco artificial que propicie uma atividade elétrica mais fisiológica possível com o objetivo de manter ritmo cardíaco compatível com a vida. É imprescindível a presença de enfermeiro na assistência de paciente crítico ou potencialmente crítico, sendo assim indispensável a atuação de enfermeiro nos cuidados ao paciente submetido ao implante de marcapasso cardíaco, pois este exige maior complexidade técnica e conhecimento cientifico. O estudo buscou reunir dados publicados dos últimos 10 anos sobre marcapasso, bem como apontar a importância do enfermeiro frente ao paciente portador do marcapasso. Estudo de atualização retrospectivo por meio de pesquisa bibliográfica exploratória de livros, revistas e periódicos, publicados em inglês, Português e Espanhol no período entre 2005 a 2015. Ao analisar o cenário epidemiológico atual, inferiu-se que o tipo de marcapasso mais implantado na unidade da federação corresponde ao de câmara dupla transvenoso, com 85.762 implantes o que corresponde a 62% do total de procedimentos realizados. Com base nestes dados, podem-se pensar as condições clinicas do paciente pré-trans e pós-implante e expor os diagnósticos e intervenções de enfermagem mais próximos das necessidades do cliente. O enfermeiro tem total responsabilidade em procedimentos de emergência, portanto deve estar capacitado para assumir tais procedimentos, assim a compreensão acerca da patologia de base e do procedimento de implante de dispositivos cardíacos e suas indicações, das complicações e necessidades do paciente, bem como conhecer os sinais clínicos apresentados por este é fundamental para o exercício pleno da enfermagem. Hall, John E.Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro/RJ: Elsevier, 12.ed. 2011. Borges JBC, Barros RT, Carvalho SMR, Silva MAM. Correlação entre a qualidade de vida, classe funcional e idade em portadores de marca-passo cardíaco. RevBrasCirCardiovasc. v.28, n.1, São José do Rio Preto/SP. 2013. Brasil. Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS. DATASUS. 2016.