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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
APLICAÇÃO DAS BOAS PRÁTICAS NA ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Relatoria:
LARISSA RODRIGUES BRAGA DE ALMEIDA
Autores:
  • DIANDRA SABRINA SEIXAS COUTINHO
  • MARIA SUELY PEREIRA DE SOUZA
  • MARIA AUXILIADORA PIRES POND
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: Em 1996, a Organização Mundial da Saúde categorizou práticas comuns de assistência ao parto normal. São ações baseadas em evidencias cientificas e têm o nome de Boas Práticas de Atenção ao Parto e Nascimento (BRASIL, 2016). A Rede Cegonha cita a aplicação destas práticas juntamente com implantação do Centro de Parto Normal (CPN) que é uma unidade que visa o atendimento exclusivo de parto natural de baixo risco com assistência humanizada realizada prioritariamente pela enfermeira obstetra (BRASIL, 2013). Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas de enfermagem na aplicação das boas práticas de atenção ao parto e nascimento em um CPN na cidade de Manaus. Metodologia: A assistência prestada por enfermeiras especialistas e residentes em Enfermagem Obstétrica do centro foram acompanhadas no período de abril a junho do ano corrente. Estas práticas extracurriculares foram proporcionadas pelo projeto Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde da Mulher do Amazonas da Universidade Federal do Amazonas, que visa promover aos acadêmicos aprofundamento de conhecimentos na área e interação com a realidade da mulher amazônica. Resultados: As ações mais desenvolvidas foram: apoio empático à mulher/acompanhante por parte dos profissionais durante o trabalho de parto (TP), respeito à escolha do acompanhante pela parturiente, uso de métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor e relaxamento, clampeamento oportuno do cordão umbilical, contato pele a pele e amamentação na primeira hora pós-parto, entre outras. As abordagens proporcionaram sentimento de segurança para a parturiente e acompanhante, trazendo-os a participarem ativamente do processo. Conclusão: Tais métodos proporcionam autonomia e segurança para a mulher. Elas entendem e percebem seu protagonismo durante o parto. Percebeu-se que o acompanhante esclarecido do aspecto fisiológico do parto e nascimento, torna-se um incentivador no período expulsivo do TP. Logo, desvela-se que a atuação do enfermeiro obstetra contribui significativamente para o emprego das boas práticas, visando resultados concretos da sua aplicação. Referências: 1. Brasil, Ministério da Saúde-Comissão Internacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Diretriz Nacional de Assistência ao Parto Normal. Brasília: editora do Ministério da Saúde, 2016; 2. Brasil. Ministério da Saúde. Gravidez, parto e nascimento com saúde, qualidade de vida e bem-estar. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.