Introdução: Morte materna é a morte de uma mulher no período gestacional ou até 42 dias pós-parto, sendo as por causas obstétricas diretas mais evitáveis do que as indiretas, devido ao fato de estarem relacionadas a qualidade da assistência prestada nas consultas no período gravídico-puerperal, nas ações de planejamento reprodutivo e educação em saúde. O enfermeiro tem atuação reconhecida na Estratégia Saúde da Família (ESF), uma vez que, suas atividades estão voltadas para a redução da morbimortalidade materna, através da assistência e promoção da saúde, consultas de pré-natal e puerpério, tendo importante papel na melhoria da saúde materno-infantil. Objetivo: Avaliar a importância da atuação do Enfermeiro da ESF na redução da mortalidade materna. Metodologia: Revisão bibliográfica nas bases de dados Scielo e Lilacs. Foram utilizados artigos no idioma português, disponibilizados de forma gratuita e integral e publicados entre 2009 e 2014. Resultados: A atuação do enfermeiro da ESF na atenção pré-natal, puerperal e planejamento familiar contribui com a redução da mortalidade materna, na medida em que estas práticas estejam conforme Manuais e protocolos ministeriais e de Cômites de Mortalidade Materna, reduzindo os óbitos e aumentando a qualidade de vida materna. Nas Unidades Básicas de Saúde, onde os enfermeiros prestam uma assistência integral e estimulam o vínculo entre o profissional e as mulheres, transmitem a elas a real importância de permanecer frequentando o serviço. Entretanto existem obstáculos em instituir, de modo efetivo, essas práticas como, o despreparo de profissionais na assistência ao pré-natal e ao parto, favorecendo o óbito materno. Conclusão: Percebe-se a fundamental importância da presença de um enfermeiro capacitado na ESF para a redução das taxas de óbitos maternos. É imprescindível uma assistência de saúde com uma visão holística, educativa e assistencial, para o monitoramento e acompanhamento do pré-natal, da gestação e do purpério, identificando e intervindo assim, nas situações de riscos à saúde materna. Referências: BARBASTEFANO, P.S., VARGENS, O.M.C., Prevenção da mortalidade materna: desafio para o enfermeiro. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 62, n. 2, p. 278-82, Brasília, março/abril, 2009. SOUZA, M.A.S., LOPES, N.A.R., BORGES, F.V., A importância do enfermeiro da Equipe de Saúde da Família para redução da morbimortalidade materna. Revista Científica Interdisciplinar, n. 1, v.1, julho/setembro, 2014.