Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTANCIA DA ARTETERAPIA PARA CRIANÇAS HOSPITALIZADAS EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO
Relatoria:
Natanael Feitoza Santos
Autores:
- Sandro Rogério Almeida Matos Júnior
- Ângela Maria Melo Sá Barros
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
O Projeto Anjos da Enfermagem – Sergipe (2016) utiliza várias estratégias na dinâmica interventiva junto ás crianças internadas na unidade de oncologia pediátrica em um hospital público de Sergipe, nesse contexto a arte e pintura se destacam. Nessa perspectiva a arteterapia torna-se uma ferramenta de contribuição ao ser humano que almeja a elaboração de imagens, a independência criativa, a evolução do diálogo, a valorização da subjetividade, a liberdade de exibição, a harmonização de problemas emocionais, e ainda a função libertadora. Assim, objetivou-se avaliar, o comportamento de crianças internadas, antes e após intervenção de arteterapia utilizando o lúdico como instrumento terapêutico representado nas artes (música, pintura, teatro, dança, magica, jogos educativos e arte com balões). Essas ações são facilitadoras e contribuem no desenvolvimento as capacidades “afetivas, motoras e cognitivas” da criança. Trata-se de um relato de experiência do contato dos acadêmicos voluntários no projeto Anjos da Enfermagem, durante a atividade hospitalar, as atividades são realizadas em um espaço que possui mesas e cadeiras, ou no próprio leito, onde é disponibilizado à criança materiais como: desenhos infantis, desenhos de acordo com datas comemorativas e lápis de cor. As estratégias dependem do momento da criança, quando agitadas, utiliza-se a estratégia da musicoterapia como uma forma de descontração e relaxamento, visando reduzir o nível de tensão inerente à hospitalização. Como resultado vimos que as atividades recreativas contribuíram no alívio do estresse e ansiedade estimulando a imaginação e criatividade, onde ocorre socialização, elevando a autoestima dos atendidos. Conclui-se que a prática da arteterapia constitui-se como instrumento colaborador da terapêutica oncológica pediátrica, amenizando ainda que emocionalmente, os efeitos danosos da doença, tal processo permite “estimulação física, sensorial e social” das crianças, sendo seus efeitos refletidos nos acompanhantes e equipe de saúde. O bem-estar das crianças internadas propicia aumento das respostas afetivas, influenciando no clima assistencial de forma positiva e colaborativa na proposta terapêutica oncológica.