Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
SABERES E PRÁTICAS DE ENFERMEIROS SOBRE TERAPIAS NÃO FARMACOLOGICAS EM PARTURIENTES
Relatoria:
ADRIELLY FERNANDES MARQUES CAVALCANTE
Autores:
- FRANCIELEN EVELYN DE OLIVEIRA ADRIANO
- FILIPE AUGUSTO DE FREITAS SOARES
- VERBÊNIA CIPRIANO FEITOSA
- CAMILLA DE KÁSSIA CRUZ DA SILVA
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Monografia
Resumo:
O parto normal é um processo fisiológico e natural que, para algumas mulheres, pode ser visto como uma experiência dolorosa e sofrida. Vários motivos podem ser atribuíveis a esta percepção, como o não esclarecimento a respeito do trabalho de parto, medo, solidão, desamparo social e afetivo, ignorância com relação ao que está acontecendo e estar em ambiente diferente e com pessoas estranhas. Neste sentido, promover o conforto e a satisfação da mulher no momento do parto está entre as tarefas mais importantes das provedoras de cuidado, que devem valorizar o parto fisiológico e o uso adequado das tecnologias não farmacológicas de alívio da dor no processo de parturição, priorizando uma assistência humanizada, que respeite a sua individualidade e a sua autonomia. Nesta perpectiva, o presente estudo objetivou analisar o saber e prática dos enfermeiros de uma maternidade pública sobre o uso de terapias não farmacológicas em parturientes. Tratou-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa realizado numa maternidade pública de referência do Estado do Piauí no ano de 2014, sendo a população-alvo constituída por 30 enfermeiros. Os dados coletados foram digitados e analisados segundo estatística descritiva pelo software Statistical Package for the Social Science (SPSS), versão 20.0. Esta pesquisa foi aprovada pela Comissão de Ética em Pesquisa da Maternidade Dona Evangelina Rosa e autorizada pelo Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Getulio Vargas com CAEE (34642114.9.0000.5613). Os resultados evidenciaram que em relação os aspectos socidemográficos a maioria (99.9%) dos enfermeiros eram do sexo feminino, solteiras (50%), pertencentes à religião católica (73,3%). Sobre as características profissionais, a maioria (63,3%) possuía especialização, 50% cursaram alguma disciplina especifica e 36,6% participaram de capacitações sobre as terapias. Assim, 86,7% dos enfermeiros responderam que no seu ambiente de trabalho aplica diariamente as terapias. Aqueles que não aplicam afirmam como causa a desmotivação e desconhecimento (50%). A maioria considera que a prática das terapias é insatisfatória no seu serviço. Para ampliar o uso dos métodos não farmacológicos de alivio da dor, sugere-se a criação de protocolos assistenciais para que os profissionais tenham acesso ao conhecimento sobre esses métodos e seus benefícios e possam aplicarem com maior segurança.