INTRODUÇÃO: Estudos apontam que o declínio da memória não está somente associado ao avanço da idade, mas principalmente à redução da atividade mental. Sabe-se que uma boa cognição pode ser afetada pelo comprometimento sensorial, estado fisiológico, ambiente a qual pertence, bem como influências psicossociais.OBJETIVO: Relatar a experiência vivenciada por acadêmicas de Enfermagem em uma atividade de estimulação de memória ativa em idosos que residem em instituição de longa permanência. METODOLOGIA: Estudo descritivo, na modalidade de relato de experiência de acadêmicas de Enfermagem da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), campus Tangará da Serra-MT em uma atividade recreativa com idosos residentes em uma instituição de longa permanência “Nosso Lar”, localizada no município de Tangará da Serra-MT, no mês de outubro de 2014. As estratégias utilizadas para estimulação de memória ativa em idosos constituíram-se de jogos de raciocínio lógico e identificação de desenhos. RESULTADOS: Alguns idosos residentes na instituição praticavam regularmente atividades de pintura, leitura e jogos como dominó. Com as estratégias aplicadas durante a atividade recreativa, observou-se que uma grande maioria de idosos, com idade acima de 70 anos, apresentaram dificuldades na identificação dos desenhos que lhe foram apresentados, demonstrando insegurança e confusão. Já os que praticavam as atividades de estimulação de memória ativa com maior frequência conseguiram identificar facilmente os desenhos e demonstraram uma melhor capacidade de raciocínio e memória. CONCLUSÃO: Ressalta-se a importância da realização de atividades constantes que visam à memória ativa de idosos e sua qualidade de vida. Para as acadêmicas de Enfermagem a vivência permitiu o aprimoramento da correlação teórico-prática com abordagem na saúde do idoso.