Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
ABORTAMENTO SÉPTICO: TRATAMENTO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Relatoria:
SAMILA COSTA DOS SANTOS
Autores:
- Samara Letícia Mendonça Pereira
- José de Ribamar Medeiros Lima Junior
- Célia Maria Santos Rezende
- Jorge Diego de Araújo de Jesus
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: O abortamento é uma síndrome hemorrágica que se constitui na interrupção da gravidez antes da viabilidade fetal, com menos de 500 gramas, menor ou igual a 25 cm ou menos de 22 semanas completas. Discrimina-se, então, o abortamento séptico a expulsão dos restos gestacionais e o sangramento alternado, mantendo o colo aberto, facultando a ascendência de bactérias da flora vaginal ou intestinal em direção à cavidade uterina interna. Objetivo: Buscou-se identificar o tratamento e a assistência de enfermagem às mulheres em processo de abortamento séptico. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, realizada a partir de uma busca avançada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), por meio do cruzamento de descritores Decs (abortamento, tratamento, assistência de enfermagem). Utilizou-se como filtros, trabalhos publicados em Português e disponíveis na íntegra, sem restrição de ano de publicação. Resultados: O abortamento séptico, ainda ocorre com maior frequência quando associado ao aborto traumático, clandestino e espontâneo incompleto. As complicações do aborto infectado são diversas, sendo a mais grave o choque séptico, e as condutas são classificadas em estágios, resignado na extensão do processo e gravidade clínica. A antibioticoterapia deve ser administrada, sendo que a associação de gentamicina e clindamicina mostrou-se mais eficiente para a eliminação do foco infeccioso e em casos mais severos adota-se a intervenção cirúrgica. Quanto à assistência, observou-se práticas por parte da enfermagem, que tratam ainda, o abortamento com discriminação e indiferença, todavia, a atenção humanizada, também já está inserida nesse contexto. Conclusão: Desta forma, o abortamento séptico é um grave problema de saúde pública, o que significa dizer que a educação em saúde ainda é escassa no planejamento familiar. Portanto é relevante uma abordagem precoce e de qualidade, priorizando a dignidade e a condição humana da mulher em abortamento.