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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
PERFIL SOCIOECONÔMICO E SEXUAL DE MULHERES PRIVADAS DE LIBERDADE
Relatoria:
KARLIN ARENHARDT
Autores:
  • Grasiele Cristina Lucietto
  • Rondinele Amaral da Silva
  • Ana Claudia Pereira Terças
  • Angelica Pereira Borges
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil, o aumento do contingente prisional feminino atrelado às condições insalubres das celas, a heterogeneidade das reclusas e às falhas nas condições de saúde, possibilitam a disseminação de doenças, principalmente aquelas relacionadas com a via sexual. OBJETIVO: Identificar o perfil socioeconômico e sexual de mulheres privadas de liberdade. METODOLOGIA: Trata-se de revisão de literatura sistemática, cuja fonte de dados foram artigos de periódicos científicos, com intuito de responder a problemática “qual o perfil socioeconômico e sexual de mulheres presidiárias?”. Pesquisa realizada entre os meses de maio e junho de 2016, nas bases de dados Scielo, Bdenf e LILACS. Foi utilizado para a pesquisa os descritores em ciências da saúde (DeCS): prisões, prisioneiros, saúde sexual e mulheres. Os critérios de inclusão foram as publicações gratuitas, disponíveis na íntegra, no idioma português e publicados entre os anos de 2011 e 2016. Foram excluídas teses, dissertações, artigos de revisão e referências duplicadas nas bases de dados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: foram obtidos 05 artigos que trataram sobre o perfil socioeconômico e sexual de mulheres privadas de liberdade. Os estudos evidenciam que as mulheres presidiárias são jovens, possuem baixo nível educacional, socioeconômico e são solteiras. Quanto ao perfil sexual, destacaram-se a precocidade do início da prática sexual e o homossexualismo mesmo não apresentando altas taxas de prevalência tem se tornado comum nas prisões, este pode estar associado a dificuldade de relacionamentos afetivos e sexuais com pessoas não reclusas e pela restrição do acesso a visitas íntimas. A prática homossexual foi associada ainda, a maior susceptibilidade das mulheres em adquirir algum tipo de doença sexualmente transmissível (DST). Os estudos apontaram ainda a pouca adesão destas mulheres ao uso de métodos contraceptivos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O perfil socioeconômico e sexual das mulheres reclusas associado as características biológicas da mulher e a situação de cárcere tornam estas mais susceptíveis aos agravos de saúde do que a população em geral. Por isso, as políticas e ações em saúde voltadas a esta população são fundamentais para melhorar as condições de saúde destas mulheres. RIBEIRO, Samila Gomes. et al. Perfil gineco-obstétrico de mulheres encarceradas no estado do Ceará. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v.1, n.22, p.13-21, 2013.