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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
QUALIDADE DE VIDA DOS PACIENTES PORTADORES DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM TRATAMENTO DIALÍTICO
Relatoria:
LUAN LOPES DA SILVA
Autores:
  • Thais Pedroso Martins Souza
  • Ianne Lanna de Souza Rocha
  • Richarlisson Borges de Morais
Modalidade:
Pôster
Área:
Inovação, Tecnologia e Cuidado
Tipo:
Pesquisa
Resumo:
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) consiste em perda progressiva e irreversível da função dos rins (glomerular, tubular e endócrina). Em sua fase mais avançada (Fase terminal) os rins não conseguem manter a homeostase do organismo. As condições que a DRC desencadeia no individuo, especialmente pelo tratamento imposto, não só comprometem as suas funções metabólicas fragilizando o organismo, mas também, são responsáveis pelos baixos níveis de desempenho no que tange às atividades física e de recreação, aspectos emocionais e sociais, comprometendo as atividades cotidianas e significantemente a qualidade de vida (QV) do paciente. Objetivo: Sintetizar os resultados descritos na literatura brasileira a respeito da QV dos pacientes portadores de Doença Renal Crônica (DRC) em tratamento dialítico. Método: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada através de consulta na base BVS, onde foram analisados os artigos brasileiros, publicados entre os anos de 2006 a 2016 e que tratassem da temática. Resultados: Foram encontrados 56 textos, destes, selecionados 17, sendo 41,8% na MEDLINE, 36,3% LILACS, 10,9% na Scielo e 12,7%, na BDENF. Em relação ao instrumento de avaliação de qualidade de vida utilizado pelos pesquisadores, a maioria (47,05%) utilizou o questionário genérico de qualidade de vida SF-36, 23,54% usou o WHOQOL 17,64 %, adotaram o questionário KDQOL-SF, todos adaptados e disponibilizados para cultura brasileira e, 11,77% realizaram entrevista semiestruturada. Na maioria dos estudos foi identificado a prevalência de DRC em pacientes homens, casados, inativos/desempregados, baixa renda (até um salário mínimo) e, acometidos por co-morbidades, neste último se destacam: a hipertensão arterial, o diabetes mellitus, nefrite e rins policísticos. Em relação à QV, os menores escores apresentados foram: aspectos físicos e ocupacional. O quesito social foi o que apresentou melhor escore. Houve divergências nos aspectos de saúde mental e psicológico e em relação à auto-percepção de saúde em geral, foi classificada como mediana. Conclusão: Nota-se a importância dos instrumentos de avaliação de QV e a necessidade de se aplicar aos pacientes em tratamento dialítico, a fim de subsidiar a comunidade cientifica na produção de novos conhecimentos, bem, como proporcionar aos profissionais de saúde conhecer os aspectos nos quais esta população apresentam menor escore na avaliação de QV, e direcionar o cuidado possibilitando uma assistência holística.