Pessoas usuárias de drogas encontram-se em situação de vulnerabilidade para contraírem o HIV, devido ao comportamento de risco, tais como, compartilhamento de seringas, cachimbos e/ou latas de forma compartilhada e ainda a prática de sexo desprotegido, comportamentos esse em sua maioria induzido pelo efeito ou fissura do consumo da droga. Teve como objetivo identificar os fatores de risco para o HIV entre internas de uma Comunidade Terapêutica (CT) em Barra do Garças-MT. Trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem quantitativa realizada a partir de uma ação de prevenção sobre HIV/AIDS no dia 11 de dezembro de 2015 em uma (CT) feminina em Barra do Garças-MT. As atividades desenvolvidas na CT pelo projeto de pesquisa e extensão “Saúde Mental os desafios da assistência” da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA). Os dados foram coletados por meio do formulário de atendimento SI-CTA e dos resultados do teste realizado e foram lançados no programa Microsoft Excel e apresentados com valor de frequência. As atividades extensionistas e de pesquisa conta com aprovação ética da UFMT/CUA nº 515/705. Quanto aos resultados participaram da ação 08 internas da CT em sua maioria declararam ser brancas (37%), com idade entre 23 a 67 anos, 62% casadas e 75% declaram possuir de 4 a 7 anos de estudos. Os dados mais relevantes obtidos do formulário de atendimento SI-CTA foram: 25% das internas já apresentam algum tipo de DST nos últimos 12 meses, 100% declaram ter relações sexuais apenas com homens e 67% não usaram preservativo por confiarem em seu parceiro. Outro fator de risco observado no estudo foi que 100% fizeram o uso de drogas nos últimos 12 meses, prevalecendo o uso de Crack 25%, Álcool 25% e Cocaína 19%. Quanto ao Resultado dos testes realizados 100% tiveram os resultados não reagentes para o HIV. Diante do exposto conclui-se que é de suma importância que seja realizado ações investigativas para doenças infectocontagiosas, como exemplo a AIDS, devido à vulnerabilidade de pessoas dependentes químicas em processo de recuperação, podendo aproveitar o tempo de internação que pode chegar a nove meses, para cuidar da saúde com uma visão holística e humanizada, prevenindo e orientando garantindo uma melhor qualidade de vida do indivíduo.