INTRODUÇÃO: Os profissionais que atuam no contexto assistencial em saúde se constituem em redes complexas de interações sociais que, por meio de mediações formais e informais, viabilizam a resolução das necessidades de saúde da população. OBJETIVO: Objetivou-se neste estudo analisar a aplicabilidade da Metodologia de Redes Sociais para a produção científica em saúde. METODOLOGIA: Abordagem reflexiva acerca da aplicabilidade da Metodologia de Redes Sociais para a produção científica em saúde. RESULTADOS: A análise de redes sociais detém recursos de análise para conhecer e mapear as ligações entre indivíduos e entidades diversas, sendo formada por um conjunto de atores (nós da rede) e suas ligações. Trata-se de metodologia voltada para as propriedades estruturais que afetam o comportamento dos indivíduos, além dos efeitos dos atributos pessoais e dos padrões de relacionamentos mantidos e desenvolvidos na rede. A aplicação da metodologia de análise de redes sociais vem trazendo contribuições significativas, inclusive no âmbito da pesquisa em saúde, uma vez que combinada a uma base teórica sólida, viabiliza ampliar os espaços de pesquisa através da investigação do conhecimento como eixo capaz de organizar as relações de poder dentro de um espaço social. Para que haja verdadeira compreensão dos fenômenos sociais, reconhecendo que os profissionais da saúde estabelecem canais efetivos de comunicação com os diversos setores sociais, tal metodologia possibilitará compreender os modos como as relações são produzidas por cada sujeito envolvido no processo de cuidado, considerando suas inserções sociais, políticas e culturais. CONCLUSÃO: Conclui-se que ao interpretar os modos como a informação é socialmente construída no cotidiano dos profissionais que atuam nos serviços de saúde, buscar-se-á compreender a maneira na qual as redes sociais estarão atuando na garantia da resolutividade na assistência ao paciente. REFERÊNCIAS: MARTELETO, R.M. Informação, saúde, transdisciplinaridade e a construção de uma epistemologia social. Ciênc. saúde coletiva, vol.12, n.3, pp. 576-57, 2007.