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Anais - 19º CBCENF

Resumo

Título:
MÁ SEGREGAÇÃO DE RESÍDUOS RECICLAVÉIS E IMPACTO NA SAÚDE DE TRABALHADORES DE UMA COOPERATIVA MATO-GROSSENSE
Relatoria:
LARISSA MARCHI ZANIOLO
Autores:
  • Nágilla Karolinny Fontes Arruda
  • Melissa Marchi Zaniolo
Modalidade:
Comunicação coordenada
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Monografia
Resumo:
INTRODUÇÃO: A grande quantidade de resíduos sólidos produzidos, não condiz com os recursos e dispositivos disponível, para tratá-lo, acondicioná-lo e eliminá-lo, o que culmina em um descarte que gera danos ao ambiente e a saúde dos homens em diferentes cenários. OBJETIVO: Elencar os principais materiais não recicláveis e as dificuldades encontradas pelos trabalhadores que lidam com a seleção destes materiais em uma cooperativa de reciclagem de Tangará da Serra/MT. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo caráter descritivo de recorte transversal, onde através de um instrumento semiestruturado realizou-se uma entrevista com 16 trabalhadores, com intuito de caracterizar o lixo e dificuldades encontradas por estes. RESULTADOS: Em relação aos rejeitos encontrados durante a segregação pelos cooperados dos resíduos coletados nos domicílios, foram: papel higiênico 14,01%, arbustos/grama 13,08%, substância orgânica 12,14%, vestimenta 10,78%, fralda descartável 9,34%, material hospitalar 6,86%, absorventes 5,6%, vidro 5,6%, corpo de animal 4,67%, papel branco 3,7%, isopor 2,8%, tijolo 1,86%, outros 5,88%. Quanto às dificuldades relatadas a predominância foi riscos de doenças 26,47%, seguido de custos de resíduos 20,58%, dificuldades para seleção 17,64%, odor fétido 14,7%, aumento dos rejeitos 5,88%, falta de equipamento de proteção individual 5,88%, calor 2,94%, aumento da mão de obra 2,94% e queda a produção 2,94%. CONCLUSÃO: Torna-se evidente a falta de informação e conhecimento da população acerca do destino e do modo correto da segregação dos materiais recicláveis, fato que reflete diretamente no trabalho dos cooperados, desencadeando diversas dificuldades, das quais as principais foram o risco a saúde e os prejuízos financeiros. Fato positivo, pois demonstra que os trabalhadores colocam a saúde como prioridade. Todavia a população não deve ser a única responsabilizada, deve haver uma contrapartida do poder público, elaborando projetos voltados para conscientização da reciclagem, importante tanto para o meio ambiente quanto para a saúde publica.