Anais - 19º CBCENF
Resumo
Título:
CARACTERIZAÇÃO DOS ATENDIMENTOS POR DEMANDA ESPONTÂNEA EM UMA UNIDADE DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Relatoria:
MARINNA MARIA DE ANDRADE COSTA
Autores:
- SAMILLY GIRÃO DE OLIVEIRA
- MARIA VERÔNICA FIGUEIREDO DA SILVA
- ALTAMIRA MENDONÇA FÉLIX GOMES
Modalidade:
Pôster
Área:
Educação, Gestão e Política
Tipo:
Relato de experiência
Resumo:
Introdução: A implantação de acolhimento da demanda espontânea “pede” e provoca mudanças nos modos de organização das equipes, nas relações entre os trabalhadores e nos modos de cuidar. (BRASIL, 2013). Ocorre também um aumento de responsabilidades em relação ao trabalho da equipe de Enfermagem, visto que, na maioria das vezes, é ela quem realiza o acolhimento e se responsabiliza pela escuta qualificada e a conduta a ser adotada. Objetivo: Descrever uma experiência acerca dos atendimentos por demanda espontânea de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do município de Fortaleza-Ce. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência acerca dos atendimentos por demanda espontânea realizados por uma Equipe da Estratégia de Saúde da Família de uma Unidade de Atenção Primária à Saúde (UAPS) do município de Fortaleza-Ce. Os dados foram obtidos a partir do Relatório Mensal dos Atendimentos da equipe de ESF do mês de Abril/2016. Resultados: No mês de Abril/2016, foram realizados 386 atendimentos pela enfermeira e médica da equipe, destes 304 (78,7%) foram de acolhimento à Demanda espontânea e 82 (21,3%) de consulta agendada. Do total de 304 atendimentos realizados pela DESP, 94 (30,9%) foi realizado escuta inicial, orientação de enfermagem e agendamento de consulta, 76 (25%) atendimento no dia pelo médico e 134 (44,1%) atendimentos de urgência. As principais queixas relacionadas aos atendimentos no dia são: 48 (63,1%) renovação de receita e 28 (36,9%) demais queixas (viroses, infecções respiratórias, diarreia, vômitos, disúria, epigastralgia, mordedura de animais e doenças de pele). Em relação aos atendimentos prioritários: 74 (55,2%) por suspeita de dengue, zika e chikungunya, 25 (18,6%) por hiperglicemia e pico hipertensivo, 19 (14,1%) por quadros febris e 8 (6%) crises asmáticas e 8 (6%) por dores agudizadas. Conclusão: É necessário repensar a organização dos serviços em relação ao atendimento à Demanda Espontânea, para que os pacientes com doenças crônicas não tenham acompanhamento inadequado e para que os pacientes com perfil para consulta programada, recorram à DESP como forma de resolução para suas queixas. Referências: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Acolhimento a Demanda Espontânea/ Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – 1. ed. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013.289 p. (Cadernos de Atenção Básica, n. 28).