O câncer de próstata é caracterizado pela multiplicação desordenada das células da próstata, e pode se desenvolver rapidamente e atingir outros órgãos do corpo e levar a morte, ou até mesmo se desenvolver de uma forma tão lenta que demora até anos para atingir 1cm³, O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima, para 2016, que no Brasil haja 61.200 novos casos câncer de próstata, sendo para Mato Grosso 1.040 novos casos. Objetiva-se evidenciar os principais fatores de risco associado ao câncer de próstata. Revisão de literatura descritiva, realizada em julho de 2016, por meio de busca de artigos completos disponíveis na biblioteca virtual de saúde (BVS), através dos descritores em saúde, Saúde do Homem, Neoplasias da Próstata e Fatores de Risco. Critério de inclusão artigos científicos completos, publicados no período de 2009 a 2016, em idioma português (Brasil).Foram encontrados 20 artigos, porém, somente dois artigos tiveram aproveitamento, por abordar o assunto do trabalho proposto. Os fatores de risco que determinam o desenvolvimento do câncer prostático (CaP) não são bem esclarecidos, porém,o INCA, identifica fatores como idade avançada, origem étnica (com maior incidência em negros) e hereditariedade.Alguns fatores exógenos são citados na literatura, como dieta rica em gordura animal, carne vermelha, cálcio, gorduras e leite, assim como o sedentarismo, tabagismo e o etilismo, e até mesmo o procedimento cirúrgico de vasectomia (MEDEIROS, AP; MENEZES, MFB; NAPOLEÃO, AA. 2010). Para Rhoden e Averbeck (2009) o hipogonadismo, caracterizado por níveis baixos de testosterona sérica, é um risco de desenvolvimento de câncer prostático em homens que foram tratados ou não com testosterona. Nesse sentido, evitar tais fatores de risco e se atentar aos sinais e sintomas, bem como manter consultas medicas regulares são os meios mais acessíveis de evitar a doença. Quando o câncer de próstata é detectado precocemente, o tratamento médico proposto tende a ser mais conservador, o que implicaria em melhor sobrevida para o paciente. Entretanto, o INCA (2013), não recomenda programas de rastreamento do câncer de próstata, como o toque retal e o teste sanguíneo PSA, isso pois, apresentam maior risco do que benefício à saúde do homem, como resultado falso-positivo, falso-negativo, sobrediagnóstico e sobretratamento.